Caos

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Mia pensa, tenha conseguir bolar algum plano na sua cabeça mas sem sucesso, é inevitável, não há como escapar disso. Mas ela estava desesperada, só queria gritar por Gojo, odiava ser dependente dele mas ela só queria estar agora nos braços dele enquanto ele a protegia.

— Tudo bem - ela diz ainda de braços levantados.
— Hm ela gosta de cooperar - um dos homens aproxima-se ainda com uma arma apontada para ela. - você é bem mais gatinha do que falaram pra gente.
— Hey! seja profissional, estamos aqui trabalhando - diz o outro seu colega enquanto os outros três revistavam a casa.
— Oh vai lá, nós todos podemos tirar uma casquinha - ele diz pegando nos cabelos dela com a ponta da arma.

Mia deseja que ele atire nela, tudo menos aquilo.
Ele encosta-se nela, e ela começa a ficar ainda mais desesperada. Mas controla-se, pois ainda planejava algo na sua cabeça. Ele encosta a ponta da arma na cabeça dela e vai descendo até chegar a sua bunda. Mia respira fundo e reza a deus que não a acertasse. Pois em um movimento rápido ela da uma cotovelada no rosto dele e após ele cair pro lado ela puxa seu corpo para frente dela, fazendo o colega que atira pelo susto acertar nele.
Ela continua a se defender dos tiros com o corpo do cara na sua frente, e tenta caminhar um pouco mais pra tentar correr. Larga ele depois de já estar todo baleado e corre até a cozinha mas um dos outros homem a puxa pelo vestido branco que usava (o favorito de Gojo) e a joga contra a mesa.
Ela bate a cabeça e na ponta e sente uma dor aguda, assim como o zumbido no seu ouvido. O homem sobe em cima dela que estava deitada no chão desnorteada.
Ele agarra sua cabeça e puxa pra cima.

— Desista sua traidora, você não vai conseguir escapar.

Ela mesmo sem ver muito bem, agarra as suas duas mãos com força e com toda a força existente dentro dela queima os seus braços. Fazendo ele gritar de dor e sair de cima dela.
Mia vira rapidamente de quatro para se arrastar para fora mas infelizmente ainda haviam 2 deles que não se preocupam nem um pouco com aquela bagunça. Pois um dele fica na frente da porta e outro para em frente a Mia que engatinhava. Puxa o cabelo dela e joga contra o chão até que ela desmaiasse.


Mia acorda em uma cela, com os pulsos amarrados, deitada no chão frio, com o vestido branco sujo de pó e sangue, ela ainda um pouco inconsciente procura por alguém, uma luz ou algo que a dissesse onde ela estava.
Do outro lado das grades haviam dois guardas, também usurários de jujutsu Mia conseguia sentir, e Yoshinobu que estava a observando.

— Essa sua resistência, só demostra a sua culpa senhorita, espero que pense muito bem na sua vida antes desse momento.
— Eu... eu sou inocente - ela diz com muita dificuldade com a boca com gosto de sangue.
— Você é filha dele, jamais a consideraria como igual!

Uma das portas de ferro atrás deles se abrem com força. Mia pensa que só podiam estar de baixo da terra pois o ar era denso e o cheiro de terra exalava.
Alguém corre até lá desperado gritando com os guardas que guardavam o lugar.

— Mia! - era Gojo que gritava.

Ele chega nas grades da cela e a ver deitada no chão naquele estado.

— O que fizeram com ela? por que ela está sangrando? quem se atreveu em tocar um dedo nela? - ele agarra um dos guardas pela gola do uniforme deles e o chacoalha gritando.
— Se acalme Satoru, ou você também terá uma dessas para você.

Gojo empurra o homem que segurava para longe e vai atrás de Yoshinobu, ficando frente a frente com ele.

— Eu vou te matar! aguarde que eu mesmo enforcarei você com as minhas próprias mãos. - ele fala muito próximo a ele com fogo nos olhos.
— Pelo o que? por proteger o mundo inteiro? por ser um líder responsável para essa escola? você defende essa mulher, ela pode ser a razão de toda a destruição da humanidade. Seja racional como você tem que ser Gojo Satoru
— Você não tinha o direito, você não a conhece, até Nanami defendê-la na frente do conselho com todas as provas. Você não pode encostar um dedo nela. - ele aponta seu dedo indicador a ele se segurando para não o espancar.

Ele volta a ficar na frente da Cela segurando com as duas mãos a grade.

— Mia! por favor, aguente firme eu vou te tirar daí.
— Tudo bem Gojo - ela diz com a voz fraca.
— O que fizeram com você? - Gojo fala triste e cabisbaixo.
— Desculpe por sujar seu vestido favorito, eu estava planejando fazer um surpresas. - ela diz sorrindo.

Gojo ajoelha-se ainda com as mãos agarradas a grade.

—  Logo logo vai estar limpo de novo, eu mesmo lavo se você quiser, só espere mais um pouco.
— Você nunca seria capaz de lavar nem uma cueca sua, quanto mais um vestido meu - ela fala pausadamente mesmo assim rindo pouco pois seu estômago doía.

Ele ri apesar de sentir um peso enorme dentro dele.

— Por favor, não desista ainda, eu vou voltar aqui e salvar você.
— Você já me salvou Gojo.

Apesar das dores ou nem conseguir mover o corpo. Mia se sentiu leve, confiava nessa promessa de Gojo, e principalmente no amor que sentia por ele, desta forma volta a dormir mais tranquila, o seu cérebro apaga mais uma vez.


Ele continua com Nanami la em cima as provas para apresentar, esse tinha encontrado possíveis coisas para usar, mas temiam aquilo não ser o suficiente, temiam terem que ver o rosto de Mia sendo cortado fora do seu corpo.

Gojo tem o coração acelerado e quando sozinho na sua sala joga as coisas para o chão com raiva, vira cadeiras e mesas no ar, e surpreendentemente, Gojo chorava, amargamente como um bebê desesperado. Foram poucas as vezes a vida dele que ele despedaçou-se em lágrimas.

— É tudo culpa minha! tudo culpa minha!

Ele soca a parede e após desistir dos ataques de raiva senta no chão continuando a chorar sem parar.

Sensei | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora