Após uma difícil temporada na prisão, Yarin anseia por um recomeço no morro do Quimera. Ela quer desesperadamente deixar seu passado para trás e seguir em frente sem ser julgada pelo que já fez. No entanto, essa é uma tarefa árdua quando se trata do...
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Após a morena fechar a porta do salão, todos sentaram na primeira cadeira vazia cansados, a inauguração foi um sucesso as vagas todas preenchidas tiveram até pessoas extras que por pouco não ficaram sem atendimento.
— Aí bi tô morta. — Josy fala buscando coragem para levantar afinal tem uma longa noite pela frente no baile.
— Nem me fale. Vou para casa dormir. — Yarin levanta e começa guardar suas coisas deixando tudo em ordem para ir dormir.
— Aí vou para o baile, arrastar minha raba. — Gus fala fazendo uma dancinha escrota no meio do salão, e a morena apenas se perguntou de onde todos tiram tanta disposição.
— Você prometeu que iríamos para o baile hoje. — Letícia protesta, afinal a prima está enrolando há dias.
— Desculpa, Let. Prometo que no próximo vou. Hoje eu tô destruída e amanhã tem churrasco lá em casa.
— Aff! Você tá enrolando a um mês, olha lá em. — Ela fala desistindo dessa luta e pronta para enfrentar uma guerra futura.
— Prometo que no próximo vou. Até amanhã. — E assim Yarin saiu do salão deixando todos com uma promessa da qual não queria muito cumprir, depois que saiu do presídio ainda estava se conhecendo, então nada garantia que ela não iria surtar no meio de tanta gente, por enquanto estava testando seus limites e sabendo até onde ficaria bem.
Por hora decidiu ser social pelo menos na sua casa, pegou o carro e foi no mercado próximo ao morro, após tanto tempo qualquer coisa a animava, uma volta no mercado a deixou super empolgada.
Comprou uma peça de cada carne, mesmo achando que talvez fosse um exagero afinal seriam poucas pessoas mas não sabia quanto tempo eles pretendiam passar em sua casa por fim comprou: linguiça, picanha, fraldinha, filé, asinhas de frango e bastante pão de alho, batata, cenoura e maçã para fazer uma maionese e farinha para farofa, batata congelada para fritar, material para uns três pudins. Fez uma conta mental que talvez dez ou quinze pessoas iriam e talvez seja tranquilo esse tanto de comida.
Escolheu algumas bebidas destiladas, caixas de cerveja e energético. Passou no caixa e voltou para o morro satisfeita com tudo que organizou.
O resto do fim de noite deixou tudo organizado para de manhã só colocar no fogo, em sua cabeça foi algo bem simples e planejado que não daria trabalho nenhum. Após os pudins irem para a geladeira subiu tomou um banho e deitou na esperança de uma noite de sono sem interrupção.
Mas acordou toda suada enquanto gritava e mais uma vez perdeu o sono olhou no relógio, e faltava pouco para seis da manhã. Pelo menos a noite foi um pouco longa, levantou, escovou os dentes e desceu para fazer logo a comida e deixar tudo pronto.
E mesmo acordando cedo no fim terminou tudo já era meio dia, quando colocou a última travessa na mesa a casa foi invadida por parte de seus amigos.
