Cap 44

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Chegou na boca e encontrou a avó do Thiago na sala do Matheus, sentou na cadeira e esperou ela começar a falar

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Chegou na boca e encontrou a avó do Thiago na sala do Matheus, sentou na cadeira e esperou ela começar a falar.

— Andei pensando, você e seu marido estão cuidando do bebê e pelo que soube, vocês vão cuidar dele como filho, então penso que podemos fazer um acordo. — Olhou para ela sem entender.

— Que tipo de acordo? Estamos cuidando do Thiago, até que apareça alguém disposto a adotar ele.

— Perdi tudo o que eu tinha aqui, minha filha se foi, você matou o meu marido que eu já soube, então julgo que podemos chegar em uma decisão que beneficie tanto a mim quanto a vocês.

— A senhora pode ir direto ao assunto? Tenho um problema enorme para resolver.

— Cinquenta mil.

— Não entendi.

— Eu vendo o garoto a vocês por cinquenta mil. — Falou fazendo a garota olhar incrédula, vender? Ela realmente queria o vender como uma mercadoria? 

— A senhora ficou louca? Como assim quer vender? Ele é um bebê, seu neto.

— Àquela coisa não é meu neto, antes dele nascer minha família era feliz ele só trouxe desgraça para minha vida. Perdi minha filha e meu marido por causa dele.

— Seu marido era um tarado que estuprou sua filha, o Thiago não tem nada a ver com isso. Ficou doida? — Perguntou incrédula é um bebê e ela quer vender como se fosse uma mercadoria? Que tipo de monstro faz isso?  — Tenho uma contraproposta, meto uma bala na sua cabeça e resolvo o problema. — Falou segurando a cabeça dela e apontando a ponto quarenta na testa dela.  

— Qual o problema, princesa? — Matheus entrou com o Bruno e os outros.

— Essa senhora tem uma proposta para gente. — Falou soltando o pescoço dela.

— Que proposta?

— Ela quer nos vender o Thiago por cinquenta mil, você acredita? Quero meter uma bala na testa dela como pagamento. — A velha logo viu a fúria nos olhos de todos na sala.

— Vou fingir que a senhora não fez essa proposta a minha mulher, quer voltar para sua terra? Vamos lhe ajudar e dá um dinheiro para que você se estabilize lá, mas em hipótese nenhuma volte a repetir que quer vender o garoto e, aliás, a senhora vai assinar um papel abrindo mão dele, e se eu sonhar que você quer voltar para a vida dele te mato. Juninho leva ela para o meu pai, ele já sabe o que precisa fazer. — A velha saiu da sala sem muito o que falar e Arlequina ainda queria meter uma bala na testa dela, vender o pequenininho como se fosse um saco de batatas, só deixou a mulher ir porque sabia que ela estava de luto e aconteceu muita coisa na vida dela e podia ser apenas que a mulher estivesse em choque.  

— Ei, Fica assim não princesa esquece ela, vamos cuidar do Thiago ele nem vai conhecer essa megera. — Abraçou ele e os outros se sentaram pela sala.

A Primeira Dama do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora