Cap 51

905 124 209
                                    

Arlequina olhou atentamente enquanto todos iam embora abrindo espaço no quintal, a garota não entendia essa mania do povo se enfiar em tudo que era festa na casa mesmo sem ser convidados, a mãe parecia um leão enjaulado prestes a matar um estava p...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Arlequina olhou atentamente enquanto todos iam embora abrindo espaço no quintal, a garota não entendia essa mania do povo se enfiar em tudo que era festa na casa mesmo sem ser convidados, a mãe parecia um leão enjaulado prestes a matar um estava puta da vida por perder o controle do filho. 

— Precisamos te contar algo. — Letícia e Josy pararam ao lado da garota que já coçou a cabeça sabendo que já vinha fofoca. 

— Desembucha. — Coringa estava um pouco a frente dando ordens a um vapor a casa já estava vazia, apenas os familiares hóspedes e a prima do rapaz que com toda certeza Yarin sabia que era biscate a garota. 

— Valesca estava alisando o Coringa, tocou até no Thiago, não sei bem o que o patrão falou, mas ele disse alguma coisa e saiu de perto, ela voltou pro bonde dizendo que ele vai voltar pra cama dela e não tarda. — Josy contou na maior empolgação, a garota saiu por dois dias e já tinha galinha discando seu terreiro, mas se tinha uma certeza que ela tinha era de que se o Matheus jogou milho iria fazer um ensopado com os dois e não era figura de linguagem.  

— Matheus que porra Valesca queria contigo? E porque caralhos ela estava te alisando? — Elevou a voz para o rapaz que apenas soltou um fudeu para os amigos e se aproximou da moça que estava muito puta da vida. 

— Juro que eu não dei ousadia e coloquei ela no lugar, todo mundo viu que eu não conversei com ela. — Olhou pra ele e viu sinceridade em seus olhos.  

— Matheus, Matheus, tu vigia se não tu vai pra vala. — O rapaz sorriu no fundo, amava esse lado meio doido dela. 

— Morri de saudades de tu surtada, esse que a Allana tanto agarra é teu irmão? — Perguntou e a moça voltou sua atenção para os irmãos que estavam abraçados em meio ao choro do reencontro enquanto a mãe os fuzilava com o olhar. 

— Sim, esse é  o Yudi, vamos precisar de mais um quarto de hóspedes. 

— Acho que temos um sobrando e depois disso estamos com lotação máxima, nada de visitas. — Falou sorrindo. 

— Vamos conversar na sala, eu consigo controlar melhor a situação, chama todos que eu vou colocar ele na cama. — Deu um selinho no marido e subiu, colocou o filho em seu berço e desceu as escadas com a babá eletrônica, já encontrando todos reunidos na sala. 

— Bom, já que estão todos aqui vamos a apresentação. Aos que não conhecem,  esse é o Yudi, meu irmão mais novo. — Apontou para o rapaz que fez um aceno tímido para todos.

— Eu quero saber o porquê ele está aqui, Yarin? — A mãe perguntou entre dentes puta da vida com a garota. 

— Saudades mamãe,  senti falta do meu irmão e decidi ir buscar ele. — Respondeu debochada.

— Não seja cínica garota, eu sei exatamente o que você está fazendo. 

— Se sabe então porque perguntou? 

A Primeira Dama do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora