Cap 38

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*Gente esse cap vai ter várias passagens de tempo, pois preciso mostrar uma longa recuperação, mas ficaria chato se fosse vários caps sobre isso então vamos lá

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*Gente esse cap vai ter várias passagens de tempo, pois preciso mostrar uma longa recuperação, mas ficaria chato se fosse vários caps sobre isso então vamos lá.*

Olhou para o teto branco e os olhos encheram de lágrimas, sabia era egoísmo, mas preferia estar morta, o corpo reagiu automaticamente ao médico que entrou no quarto, se encolher foi inevitável, ele percebendo o pavor saiu do quarto sem falar nada, e logo em seguida entrou uma médica.

— Bom dia Yarin, meu nome é Cínthia e sou sua médica. Estamos te dando alguns remédios para evitar doenças e uma possível gravides indesejada.

— Doutora, eu sofri um aborto a seis anos, quando fui estuprada na prisão, e suspeito que eu não possa mais ter filhos. — Por um momento o olhar de pena a incomodou, mas logo foi substituído por um  olhar profissional.

— Tudo bem. Eu vou solicitar alguns exames para você fazer, e vou pedir que uma psicoterapeuta  venha conversar com você. — Apenas afirmou com a cabeça e ela saiu, a deixando outra vez sozinha.

Não sabia ao certo quanto tempo tinha passado e logo a porta foi aberta por uma outra médica, uma mulher preta de um pouco mais de vinte anos, com tranças roxas, um óculos vermelho, uma saia lápis preta e uma blusa branca.

— Yarin, meu nome é Sarah e serei sua psicoterapeuta, se você estiver à vontade com isso, é claro. — Apenas balançou a cabeça pra ela em sinal de concordância.

— Poderíamos começar conversando sobre sua infância. — Revirou os olhos pra médica, mas siguiu o roteiro e começou contando a sua vida inteira. Até o dia de hoje. Uma hora depois ela saiu a deixando a sós com seus pensamentos outra vez.

A porta se abriu e Coringa passou pela porta, o corpo inteiro reagiu involuntariamente, precisou mentalizar que era apenas o Matheus e logo conseguiu se controlar, mesmo o amando de certa forma o culpava por tudo o que aconteceu, mesmo que soubesse que o que Lorenzo fez não foi um décimo do que ela mesmo fez com ele, ainda assim de certa forma culpava Coringa e por isso pediu um tempo do relacionamento.

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— Bom dia Yarin, seus exames chegaram, você quer alguém aqui com você? — pensou na pergunta e a única pessoa que queria ao seu lado no momento era o Matheus.

— Sim, mas não sei se ele viria.

— Se você está falando do seu marido ele está lá fora desde ontem. — Respirou aliviada com a resposta dela, mesmo que tenha mandado ele embora ainda queria ele ao seu lado.

— Sim, você pode chamar ele? — Ela apenas confirmou e saiu da sala a deixando só outra vez.

Não sabia ao certo quanto tempo ficou só, até que a porta se abriu e o rapaz passou o sorriso nos lábios fez o coração bobo da moça acelerar.

A Primeira Dama do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora