cap 20

1.4K 173 203
                                    

O som do celular tocando, fez a morena acordar, ainda meio grogue tateando até achar o aparelho e desligar o despertador, após uma noite de sono que de longe conseguiu acabar com todo o seu cansaço, decidiu levantar mesmo a contra gosto, afinal ti...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O som do celular tocando, fez a morena acordar, ainda meio grogue tateando até achar o aparelho e desligar o despertador, após uma noite de sono que de longe conseguiu acabar com todo o seu cansaço, decidiu levantar mesmo a contra gosto, afinal tinha um compromisso. 

Mesmo com uma vontade mínima de ir até a boca, porque sentia que caso pegasse gosto pela coisa de novo, dificilmente conseguiria sair fora, ainda mais que o próprio Coronel já a enviou em missões que lhe causaram diversos problemas. 

   Agora pergunta quem consegue dizer não ao velho sedutor e bom de lábia. O homem é chato e consegue te convencer das piores coisas possíveis. 

  Tomou um banho, colocou uma calça jeans de lavagem escura, uma camiseta preta, um óculos de sol e tênis, no fundo sabia que se tivesse uma emergência precisava estar o mais confortável possível, porque se tem uma coisa que tanto Yarin quanto Arlequina sempre souberam é que o crime não é a Disney. 

  Desceu as escadas encontrando a enfermeira, a casa estava vazia tornando o clima completamente ríspido, decidiu apenas ignorar a presença da garota e focar no seu café da manhã, além de não gostar de acordar cedo, sempre teve um problema gosta de silêncio ao amanhecer. Ainda mais após anos em uma penitenciária. 

Pegou pão, queijo e presunto, fez dois mistos para comer, e colocou um chá. O café nunca foi seu forte, sempre optou pelo chá.  

— Sabe... Não adianta ficar com esse ar de superior, ele nunca vai te assumir. Eu conheço o Theus e ele só usa e joga fora, você só vai ser mais uma.  — De manhã logo cedo a criatura já quer criar caso por homem, e a morena já nem acordou com tanta boa vontade assim. 

— Garota não me irrita logo cedo não. Meu lance com o Coringa não interessa nem a você nem a ninguém. — Falou e deu um bom gole no seu chá tentando se acalmar. 

— Você precisa entender que ele é meu. — Falou batendo a mão na mesa, claramente estava incomodada em perceber que talvez o homem a quem sempre amou, estava visivelmente interessado em outra mulher. 

— Não sabia que ele era propriedade não. Olha só, se ele me disser que é alguma coisa sua, vou ser a primeira a sair do caminho, até lá você vai fazer seu trabalho sem me encher a porra da paciência. — Falou tentando não cometer um homicídio ao amanhecer do dia. 

Um barulho na sala chamou sua atenção, e mesmo a contragosto levantou para conferir encontrou a garota do salão cujo o nome raramente lembrava, talvez Júlia e um dos vapor que cuidava da segurança da casa tentando se livrar da intrusa. 

— O que está acontecendo aqui? — Perguntou olhando o relógio e vendo que nem oito da manhã era e já estava pra lá de estressada. 

A Primeira Dama do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora