Cap 6

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— Tu sabe que ela vai ficar louca, e tu vai cuidar né? Tá usando balinha por quê? — LN pergunta bolado, problema que nem Coringa quis beber o diacho da bebida e a maluca foi e pegou.  

— Eu tô usando não porra, mandei o Lalo fazer pra mim, ele se distraiu com a Larissa, ela colocou e o burro não viu. — Todos na mesa passaram o olho pelo quintal procurando a garota que estava de longe observando o movimento e focada no rapaz.

— Nova tática para virar fiel? Ou trairagem mesmo? — Russo sempre ligado à traição já ficou atento às intenções da moça.  

— Tô de olho nela. —   Larissa olhou em sua direção e tentou disfarçar mas o medo tomou conta dela, por sorte Yarin roubou atenção. 

— EU ERA MULHER DO CHEFE, MAS ELE NÃO MERECE, COM ELE ERA SÓ ESTRESSE. ERA SÓ ESTRESSE. — Yarin começou a cantar. Cantar não né? Ela tava gritando mesmo, o dom do canto não veio com ela.

— Ela era mulher de chefe? — Russo para variar focou apenas nessa parte, todos na mesa ficaram atentos, veja bem se falava por uma boca só que a garota era ex de um traficante mas não se sabia ao certo quem ou sua patente.

— E eu que sei. Diz tu LN. — Coringa jogou a responsabilidade para outro já que vinha se segurando a semanas para não ter que investigar a vida dela

— Sei não. A Let nunca fala sobre o passado da prima. Sempre diz que é coisa pessoal dela.

— HOJE NINGUÉM ME SEGURA, EU TÔ QUERENDO UMA AVENTURA, SÓ PRA ME FAZER MULHER.

— EU ERA FIEL, MAIS ELE NÃO ENTENDIA, EU PROVEI DA SACANAGEM, E GOSTEI DA PUTARIA.

— E se ela for mulher de algum inimigo? — Russo adora uma teoria da conspiração. Mas se ela for mulher de inimigo, isso pode dar BO e dos grandes.

— Acho que não. Quando chegamos na barreira, no dia que fui buscar ela no presídio, ela perguntou se era morro amigo, e a loirinha disse que sim. E aí ela disse que se fosse inimigo, ela não poderia ficar. — O homem de cabelo rosa seguiu admirando a morena enquanto a bebida ia ficando mais evidente em seu comportamento.

   A música acabou e ela seguiu dançando e se divertindo com os novos amigos, quando já estava no auge do efeito dos entorpecentes voltou a mesa meio zonza e tomou uma iniciativa a qual jamais tomaria se não fosse o álcool e a droga, sentou no colo de Coringa uma perna de cada lado de parente para ele, passou os braços em volta do seu pescoço e umedeceu os lábios. 

— Oi, Coringa. Sabe... Eu tava pensando tu é mó, gostoso. Tá que eu era patroa, e agora vou pegar vapor. — Por um momento ouviu a voz da mãe falando o quão estúpida ela se tornou por estar se envolvendo com um simples soldado. — Mas tu liga? Pois, é. Nem eu. Minha cama é nova, e tá precisando ser inaugurada, que tal, nós dois resolver isso? — Usou todo seu charme que fez o rapaz sentir um puta tesão, mas se tinha uma coisa que ele não faria nunca era tranzar com uma mulher fora de si.  

A Primeira Dama do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora