Cap 75

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Arlequina dormia tranquilamente após uma longa noite de álcool e drogas na companhia de K2, a amizade que parecia improvável estava cada vez mais se estabilizando

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Arlequina dormia tranquilamente após uma longa noite de álcool e drogas na companhia de K2, a amizade que parecia improvável estava cada vez mais se estabilizando. Os amigos da garota odiavam essa aproximação, mas a morena fazia questão de ter o rapaz sempre por perto.

Os dias sem o filho e o marido se tornaram solitários, e o monstro dentro de si sobrevivia apenas de sangue, Lorenzo cantou a bola com antecedência, pena que Yarin era emocional demais para perceber o que acontecia ao seu redor e perdeu sua maior estabilidade, Coringa. 

Os fogos foram lançados aos céus pelo fogueteiro ao avistar os blindados querendo subir, a garota que dormia imersa passou a ouvir o barulho ao longe e levou cerca de cinco minutos para ela despertar e atender o rádio e o celular que não paravam de tocar.

— Tu morreu mísera? — Luan bradou irritado quando ela finalmente atendeu o telefone.

— Quem tá invadindo essa porra uma hora dessas vei? — Eram três da manhã isso era totalmente fora de hora para invadir, embora fosse uma hora excelente em que os moradores estavam dormindo e isso significava menos riscos de vítimas.

— Blindado tá subindo, o novo delegado quer tua cabeça e disse que só sai daqui com ela. — A garota sorriu animada, fazia dias que queria uma emoção.

— Mobiliza as tropas que eu vou descer para encontrar com ele pessoalmente.

— Cê ainda tá drogada né? — Luan perguntou temendo a loucura da garota.

— Vou me vestir aqui. — Desligou o telefone deixando o rapaz irritado do outro lado.

Vestiu uma calça jeans e um cropped pretos, calçou um coturno da mesma cor, vestiu o colete, atravessou a bandoleira do fuzil, passou o coldre na coxa e outro na cintura se equipou com armas e facas e desceu as escadas da casa vazia cantarolando, se tinha uma coisa que faria essa noite perfeita era um confronto.

— Quem são os amores da mamãe? — Falou com vozinha de bebê com os cachorros que já estavam acordados e alerta balançando o rabinho em resposta. — Se alguém ousar pular o muro vocês atacam, a mamãe volta já. — Alisou os dois e saiu da casa ativando o alarme, mesmo que não tivesse ninguém, não queria surpresas indesejadas em casa.

Saiu da casa vendo o movimento dos vapores descendo e decidiu fazer o mesmo enquanto ouvia as coordenadas no rádio, subiu na laje mais embaixo para ter noção do movimento no morro, e aproveitou para ligar e acordar o hacker que ela pagava uma pequena fortuna.

— Acordei a madame? — Perguntou após ter que ligar mais de dez vezes.

— Eu dormi tarde senhora me desculpa. — A voz de sono do outro lado era evidente.

— Está desculpado, eu também fui acordada contra minha vontade, tenho um trabalho para você, quero saber quem é o novo delegado e quem são os parentes e familiares, corrupção, tudo o que você conseguir em menos de vinte minutos. — Arlequina até queria matar o delegado pela audácia de invadir o morro dela, mas sabia que isso iria dar dor de cabeça e por mais que quisesse uma emoção o seu maior foco era matar quem matou seu marido.

A Primeira Dama do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora