Parou a moto em frente a boca, desligou, tirou a chave e desceu, já encontrando Natasha parada na porta igual espantalho. Entrou tendo que passar por ela que segurou seu braço assim que chegou perto.
— Sabe Yarin, ele vai te deixar. Você sabe porque ele não me quis mais?
— Por que tu é uma vagaba que trocou ele por um ricaço? — Perguntou mesmo não estando interessada no assunto.
— Ele não me aceita porque eu fiz um aborto e o moleque era dele. Ter filho é algo importante para ele, d você é seca pelo que fiquei sabendo. — Sabe quando o sangue ferve? Então... o de Yarin estava fervendo pela segunda vez no dia, e Natasha não teria a mesma sorte que as outras duas.
— Qual seu nome? — Perguntou ao vapor que foi no salão buscá-la e ainda não desgrudou do seu pé.
— Juninho..
— Juninho. Leva essa coisa aqui pra salinha e passa a zero, deixa careca. E vai lá na farmácia e pega a atendente que é amiguinha dela pra fazer companhia a ela e deixa careca também pra ela aprender a guarda a língua dentro da boca.
— Você ficou louca? Quem você pensa que é? Você não pode, Matheus não vai aceitar isso. — Voltou e olhou pra cara dela.
— Vamos descobrir então. — Pegou seu telefone, desbloqueou o boy e ligou pra ele colocando no viva voz. No terceiro toque ele atendeu.
— Oi princesa. Resolveu me desbloquear finalmente foi?
— Amor eu tô com um problema aqui no morro. Sabe, Juninho? Então, mandei ele deixar a Natasha careca e ela disse que você não ia gostar me diz o que você acha?
— Yarin, não se atreva a fazer isso. — O sorriso de deboche na cara de Natasha foi enorme.
— Coloca na salinha que eu quero ver isso de perto, vou amar filmar. Quando eu disse que tu tava no comando do morro eu não tava brincando tua palavra é lei. Te amo gostosa, tenho que resolver aqui em uma hora eu tô aí.
— Te amo.
— Juninho pode levar pra salinha as duas. — Deu as costas pra entrar.
— Sua VAGABUNDA. — Ela gritou e prontamente Yarin meteu a mão na cara dela que caiu no chão, fez sinal para Juninho e entrou indo direto para o escritório de Coringa onde Lalo estava lhe esperando, concentrado no celular.
— Eu poderia te matar facilmente, vacilão.
— Qual é Arlequina, demorou porra. — Levantou a sobrancelha pra ele que murchou na hora.
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A Primeira Dama do Crime
RomantizmApós uma difícil temporada na prisão, Yarin anseia por um recomeço no morro do Quimera. Ela quer desesperadamente deixar seu passado para trás e seguir em frente sem ser julgada pelo que já fez. No entanto, essa é uma tarefa árdua quando se trata do...