Cap 7

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Olhou no espelho indecisa entre o cabelo preso ou solto, por fim optou por solto, depois de anos sem uma hidratação ou tratamento decente finalmente ele está  sedoso e merece sair mostrando toda sua beleza. O celular em cima da penteadeira acendeu mostrando uma mensagem de Coringa  avisando que já estava saindo de casa. 

    Acontece que após o beijo na tal brincadeira o que era apenas amizade para Yarin, passou a ser um possível ficante, em relação a sexo até tinha suas dúvidas se de fato conseguiria ir adiante, mas no momento estava disposta a deixar rolar e vê no que tudo dá. 

Pegou a bolsa e saiu apagando as luzes e descendo assim que fechou a porta da sala o carro parou em frente a casa, abriu o portão e encontrou ele parado em frente ao carro com as mãos dentro do bolso da bermuda branca, combinando com o tênis da mesma cor, uma blusa vermelha, um cordão e relógio de ouro, um volume sinuoso na cintura indicando está armado a fez suspirar ao perceber que seu dedo era meio podre para escolher homens. 

— Oi – Se aproximou timidamente, o rapaz a cumprimentou com um beijo na bochecha e o perfume amadeirado invadiu seu nariz. 

— Oi princesa, que tal se a gente tomar uma breja e comer uns petiscos? Tô com fome e ainda não jantei. – Seu jeitinho cafajeste a fez dar uma pequena estremecida, como  ainda não tinha notado o quanto se sentia atraída por ele? 

— Por mim, tudo bem. – Sempre gostou desses rolês onde senta, come e bate um bom papo, então o rapaz acertou em cheio no convite. 

— Então vamos.

   Abriu a porta para a moça que entrou e agradeceu, voltou para o banco do motorista e ligou o carro, manobrou seguindo para a praça do morro, no som do carro tocando amor e fé do Hungria, a fez sorrir ao lembrar o quanto sempre gostou de trap.  Estacionou ao chegar e a atenção de todos no lugar se voltou para o carro. 

— Você é bem famosinho, né? — Comentou ao perceber os olhares e cochichos. 

— Um pouquinho, vem! Liga pra isso não. — Pegou na mão da moça pensando em como contar a ela sua posição no lugar sem a assustar. Entraram na lanchonete e foram para o fundo do bar em uma mesa que tinha privacidade ao mesmo tempo que teria visão para a rua, assim não seria pego de surpresa.   

— E então está gostando do morro? — Perguntou enquanto aguardavam alguém vir pegar o pedido. 

— Gosto muito. Não tenho do que reclamar e além do mais, meu último endereço não era dos melhores. — Comentou de forma descontraída mesmo lembrando da solitária. 

— Você sente alguma vontade de conversar com seu ex? ou sente falta do movimento? — Coringa tentou aplacar sua enorme curiosidade evitando soar intrometido.  

A Primeira Dama do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora