cap 9

1.9K 187 132
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



O barulho do despertador fez os dois abrirem os olhos, Coringa ainda estava agarrado a Yarin tentando voltar a dormir.

— Yá, desliga isso. — A voz rouca ao pé do ouvido fez Yarin arrepiar.

— Foi mal, preciso trabalhar. — Mesmo a contra gosto o rapaz a soltou e ela foi ao banheiro fazer suas higienes para começar o dia.

    O rapaz se espreguiçou e olhou o relógio vendo que já estava atrasado, voltou no quarto do futuro cunhado e pegou uma roupa e entrou para tomar banho.

   Yarin saiu enrolada na toalha direto para o closet, após se vestir saiu procurando o celular e encontrou uma mensagem da prima.

" Yá, preciso que você abra o salão hoje, vou me atrasar. Não se preocupe é só DR matinal quando chegar te explico."

  Respondeu apenas com um ok e pegou a bolsa constatando já estar completamentr atrasada a primeira cliente estava marcada para pouco menos de dez minutos e o salão ainda estava fechado.

— Vamos tomar café lá na dona Bete? —  Matheus aparece com uma bermuda branca, camisa preta jogada no ombro, dando evidência ao abdômen trincado com várias tatuagens espalhadas pelo corpo, as jóias do dia anterior e o sorrisinho cafageste de sempre. 

— Vou ficar te devendo. A Letícia não vai chegar no horário hoje, tenho que abrir.

— Mando alguém levar pra você então. Peguei uma roupa lá no quarto do teu irmão mais tarde eu devolvo, usei minha escova de dentes lá no teu banheiro. — Olhou pra ele sem entender que escova de dente? — Tinha uma no armário lacrada, eu usei, coloquei o protetor e guardei no potinho junto da sua, quando eu vier dormir aqui de novo já tenho uma.

   Yarin que não estava muito acostumada com o jeito emocionado do rapaz, levou um tempo para entender que ele tinha usado uma das escovas que ela guardava no armário do banheiro. Quando ia responder o rádio dele tocou e decidiu descer para dar privacidade.

— Preciso ir. Me chamaram na boca. — Avisa descendo apressado.

— Vai la. Vou trabalhar também. — Se aproximou da moça unindo os dois corpos, levou a mão a sua cintura e a outra a sua nuca e iniciou um beijo com sabor de hortelã e maconha, que ele usou para acalmar os nervos enquanto ouvia os problemas que ocorreram na madrugada. 

— Vou te esperar no baile sábado. — Falou em meio aos selinhos. 

— Prometo que vou. — Finalizaram com um beijo, a garota pegou a chave da moto e saíram da casa chamando atenção de alguns curiosos.

   Ignorou a todos e saiu rumo ao salão, chegando completamente atrasada e encontrando a cliente já esperando.

— Bom dia. Desculpa o atraso.

A Primeira Dama do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora