Cap 16

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E sabe o que virou rotina na vida de Yarin? Coerção, a prima estabeleceu como meta na vida levar ela para todas as festas e rolês possíveis, mesmo que a morena quisesse evitar sair para não conhecer o tal chefe filho do Coronel, que ironia não? Ela estava justamente saindo com o rapaz.

E por falar nele havia chegado da missão que foi um sucesso e decidiu querer comemorar, e fez questão da presença da garota, estava decidido, iria contar a verdade e quem sabe pedir ela em namoro.

— Vamos Yá, hoje é dia de tu tirar as teias de aranha. — Josy que usava short jeans cintura alta desfiado nas pontas, um cropped ombro a ombro na cor preta e tênis branco, os cabelos escovados na altura da cintura, a maquiagem com um olho carregado e a boca nude.

— Limites, Josy, limites, bora. — Yarin saiu em direção ao baile, decidiram ir a pé mesmo já que seria um grande problema achar um lugar para estacionar. 

Luan, Coringa, Gus e Russo, já estavam no baile que acontecia na quadra da comunidade, o gelo seco se misturando com o cheiro de maconha, o funk proibidão tocando no último volume, o rapaz usando uma bermuda branca, blusa vermelha de gola polo vários cordões e relógio de ouro, segurava um copo com os anéis em evidência a bebida de cor amarela, uma perfeita mistura de uísque e energético.

Os seguranças sempre apostos, o baile estava liberado para pessoas de fora do morro, em dias assim tudo ficava muito vulnerável, por isso a atenção era redobrada.

Coringa viu de longe a movimentação e percebeu Yarin chegando, usando calça, tênis e um cropped, cabelo solto, totalmente liso, a postura de dar inveja, cabeça erguida sem dar moral para ninguém, dois vapores vinha na frente abrindo espaço com fuzil pro alto o rapaz percebeu o quanto a garota parecia ser primeira dama.

Só conseguiu pensar como o ex dela foi vacilão em ficar com a Irmã, a garota comprimentos os outros e veio em direção ao rapaz, que abriu os braços e a envolveu em um abraço, cheirando seu pescoço que exalava um perfume sensual com notas amadeiradas e um toque de flores.

— Já estava com saudades de você. — O rapaz envolveu sua cintura enquanto esquadrinhou seu rosto, o sorriso da garota o deixou encantado.

— Pra te falar a verdade, eu também estava. — O beijo foi um misto de saudades e tesão, a química dos dois era algo incontestável.

— Ou vocês dois! Coringa, solta minha amiga que a gente vai para a pista. — Camila puxou a garota pelo braço e desceram juntas, deixando um Coringa inconformado, mas sorridente.

Sentou na rodinha com os outros e alguns aliados e ficou observando o baile fluir, algumas mulheres jogando para ele, as vendas fluindo, tudo nos conformes.

— Eita carai olha quem chegou. — Russo sempre atento viu quando a loira de um metro e sessenta e cinco, corpo malhado, olhos claros, cabelo longo, usando um vestido vermelho colado ao corpo, passou por entre os seguranças e entrou no camarote, lá de baixo, Camila também viu e não gostou nada.

A Primeira Dama do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora