Após uma difícil temporada na prisão, Yarin anseia por um recomeço no morro do Quimera. Ela quer desesperadamente deixar seu passado para trás e seguir em frente sem ser julgada pelo que já fez. No entanto, essa é uma tarefa árdua quando se trata do...
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— você está fazendo o que aqui? — Empurrou a velha segurando pelo pescoço e prensando na parede aos berros, velha naquelas né? Porque a mulher é toda enxuta e no lugar quarenta e oito anos, pele branca, cabelo loiro na cintura usando roupas caras e uma maquiagem carregada.
— Minha filha, você está me machucando meu amor, quando sua irmã disse que você tinha voltado da Europa e estava morando aqui e casada com o chefe do TZ eu quis vir te ver, você não sabe o quanto eu estava com saudade. — Arlequina apertou ainda mais forte seu pescoço.
— Você só pode estar de brincadeira. Vou te matar. — A loira se soltou abraçando a filha e falando em seu ouvido a deixando completamente pálida.
— Querida, sei que foi um choque nos reencontramos assim, vou para sua casa ver sua irmã, mais tarde a gente se fala. — Beijou o rosto da filha, deu as costas e saiu deixando todos sem reação.
Yarin passou a chutar a porta com força extravasando sua raiva sem controle e BN precisou gritar para que Coringa fizesse algo, e meio que no desespero o rapaz a abraçou por trás enquanto ela se debatia e aos poucos foi se acalmando.
— Bruno, onde está Yudi?
— Eu não sei, quando você sumiu ele começou fazendo perguntas e quando seu pai morreu ele viajou com sua mãe e não voltou, ela disse que ele estava morando com você.
— Ela ameaçou o meu irmão, eu preciso descobrir onde ele está.
— Ela seria capaz de fazer alguma coisa com o filho? — Coringa perguntou confuso.
— Você não conhece a sogra que tem meu caro Coringa. — BN respondeu.
— Allana. Ela deve saber onde ele tá! — Yarin falou andando de um lado para o outro.
— Yale, eu não quero defender sua irmã, mas Allana é uma manipulada que faz de tudo para agradar a mãe. — Coringa olhou Yarin respirar fundo e morder a bochecha ele já havia percebido isso, quando ela estava perdendo o controle se desligava para tentar controlar a raiva. Segurou a mão dela e apertou e vendo aos poucos ela relaxando.
— É a vida do meu irmão que está em risco então eu preciso ter cautela, aos que não conhecem a minha mãe ela é manipuladora, egocêntrica, chantagista, mentirosa e interesseira, aos que já conviveram, vocês sabem como agir com ela. Amor eu preciso que você ligue as câmeras da casa inteira, inclusive a do quarto que minha mãe for ficar, quero saber com o que estou lidando e não posso confiar na sorte. Passou a mão no cabelo e respirou fundo, já estava perto do almoço então resolveram ir para casa.
