Cap 60.

798 90 201
                                    

— Bom dia Linhares pronto para ver o mundo de volta? — Arlequina entrou na salinha encontrando Linhares com uma camisa social e uma calça, todo engomadinho, mas com a pior cara possível

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Bom dia Linhares pronto para ver o mundo de volta? — Arlequina entrou na salinha encontrando Linhares com uma camisa social e uma calça, todo engomadinho, mas com a pior cara possível.

— Você sabe que vão me matar no momento em que me entregar, não entendo essa sua alegria. — Respondeu e a moça se aproximou dele.

— Se eu te quisesse morto, eu mesma teria feito o serviço, não se preocupe, seus amigos não vão mexer com você ou suas filhas, agora se você abrir a boca, eles vão atrás das suas filhas, aliás eu sei onde elas estão caso algo não me agrade eu mesma vou atrás delas.  Então acho que todos podem permanecer nesse acordo de ninguém abrir a boca, que tal? — Perguntou de maneira fofa colocando a mão no vidro.

— Você é uma filha da puta cruel! — Gritou batendo no vidro e a moça apenas sorriu.

— Eu tô querendo que alguém me conte algo que eu não sei, agora se apresse que o dia hoje vai ser cheio, e se em algum momento da sua vida você pensar em vingança, lembre-se das suas filhas e o que eu faria com elas e depois com você. Agora fora daqui.

— O que te garante que eu realmente vou me entregar? No momento em que eu sair daqui, posso muito bem sair do país. — Se tinha uma coisa que o homem era é burro.

— Tu acha mesmo que eu sou burra né? Seu advogado está lá fora te esperando, já com sua defesa pronta. O que eu suspeito que não vá funcionar muito bem, já que a população quer assar você em uma fogueira. Mesmo assim, meus seguranças vão te acompanhar até a delegacia e em todo o processo. E quando eu falo em seguranças, são assassinos profissionais que odeiam estuprador. — Sorriu para o homem e colocou a palma da mão na porta abrindo.

Ele saiu com um olhar raivoso ainda mancando, tinha passado uma semana no lugar e ainda não tinha sido o suficiente para ele se recuperar do que Coringa fez, os seguranças o levam até o carro blindado que vai levá-lo até a delegacia e mais uma vez o circo está completamente armado, a mídia já estava um pouco mais calma e a população tranquila, embora os protestos pela saída das upps ainda continuavam. 

Enquanto o delegado estiver na delegacia e todo o caos acontecendo Arlequina estará preparando uma emboscada, no momento em que o delegado entrar no presídio o Chapim será invadido e o churrasco e a cervejinha é garantido.

— Yarin, dois bois é pouco para esse churrasco. — Enquanto a garota acompanhava tudo à distância, Caio estava preocupado com o churrasco.

— Ó porra, eu sou uma assassina não uma dona de casa, resolve essa porra. Dois boi tá pouco? compra mais um. E para de me estressar. — Respondeu tirando sua atenção do celular.

A Primeira Dama do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora