Cap 12

1.6K 196 116
                                    

Se dividiram nos carros como de costume, Yarin olhava através da janela enquanto Matheus e Luan resolviam algum problema do morro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Se dividiram nos carros como de costume, Yarin olhava através da janela enquanto Matheus e Luan resolviam algum problema do morro. Letícia, olhou para a prima e ficou preocupada. 

— Você tá bem? — Segurou sua mão fazendo a garota olhar. 

— Tô, sim, andei pensando, acho que Arlequina vai fazer um último serviço. — Voltou a olhar a praia através do vidro, não queria ter que fazer isso, mas sabia que o filho merecia justiça ou vingança depende do ponto de vista de quem vê. 

— Tem certeza disso? — Letícia fica preocupada porque sabe que uma vez que Arlequina voltar dificilmente ela sai desse mundo. 

— Sim, Ela me contou. — Disfarçou ao perceber que os dois curiosos estavam prestando atenção na conversa.

— Quem é Arlequina? — Luan pergunta.

— Uma amiga minha, Ln. — Fez pouco caso fugindo do assunto.

— Yá. Sem vulgo aqui. O Ln é Luan, Russo é Breno, nada de vulgo, estamos fora do morro, então sem proteção. — Matheus fala olhando pelo retrovisor enquanto dirige no fundo, ele tem medo de ser descoberto, óbvio que tem seguranças com eles. 

— Ok.

— E essa tal Arlequina, trabalha com o quê? — Matheus pergunta visivelmente interessado. 

— Vidas. — Letícia quase acabou dando uma gargalhada, mas o que Yarin iria dizer? Que Arlequina é sua outra personalidade com vários sinais de psicopatia? Além de seu vulgo no mundo do crime?

— Então ela é médica? — Luan pergunta e foi difícil as duas não rirem. 

— Vocês podem se concentrar no que estavam conversando? — Perguntou fugindo do assunto.

— I... toda cheia de mistérios. — Ln responde voltando a conversar com o Matheus.

— Yá como ela vai encontrar? — Letícia pergunta preocupada.

— Tá na cabeça dela, Let. — As duas começaram a falar por códigos. Yarin jamais iria esquecer a voz e o rosto do assassino de seu filho. 

— Tenho medo. — Letícia confessou. 

— Não tenha vamos curtir a viagem, quando voltarmos irei ver isso. — Tranquilizou a prima já arrependida de ter tocado no assunto com ela porque sabia que iria deixá-la preocupada.

    Estacionaram em um restaurante na beira-mar cadeiras de palha na cor tabaco, mesas de vidro, o mar como fundo fazendo o lugar se tornar incrivelmente lindo.

A Primeira Dama do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora