Cap 74

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— Não

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— Não. Não virei polícia, mas você está saindo do controle, a cúpula, você matou eles sem ter explicação nenhuma, não tinham provas. Arlequina, mesmo assim você os matou. — A verdade é que Coronel sempre quis Arlequina e agora que a garota estava em ação o medo tomou conta dele por saber que ela estava perdendo o controle, sem falar que a cúpula por anos foram seus amigos e não queria acreditar nisso.

— Eles iriam tomar o morro, você queria que eu fizesse o que? As malas? Para facilitar a vida do novo dono? Me poupe, meu marido me quis aqui, antes de sair por aquela porta ele falou que confiava em mim. Portanto tá pra nascer quem me tira desse morro. — Falou batendo no peito e perdendo a paciência.

— Estou indo embora e vou deixar uma coisa bem clara, seja quem for que tenha armado para matar meu filho, vai terminar dentro de um caixão, isso você pode ter certeza. — Pegou as coisas e saiu com Maria, as crianças e alguns seguranças, Luan sentou ao lado da moça que olhava a porta pensativa.

— Ele pensa que matei o filho dele? — Perguntou depois de muito matutar a ideia na cabeça, será que Coronel seria burro ao ponto de acreditar nisso?

— Foi o que pareceu. — Lalo começou a falar, mas logo se calou quando Juninho deu um tapa, na cabeça dele.

— Claro que não Yarin, o cara te tem como filha, ele só tá com a mente a mil, acabou de perder o filho, fica viajando nessas paradas não. — Luan falou tentando amenizar a situação.

— Coronel me conhece bem o suficiente para saber que eu jamais faria isso. Matheus foi a melhor coisa que me aconteceu em muitos anos.

[...]

A garota vestiu uma calça jeans de cintura alta, um cropped branco, calçou um tênis preto e usou pouca coisa de maquiagem apenas o básico, soltou o cabelo e estava pronta. Se olhou no espelho e os olhos encheram de lágrimas, Coringa fazia uma falta enorme na vida dela, parecia que alguém tinha levado um pedaço seu embora, a única coisa que a mantinha de pé era a vontade de proteger o que era dele e vingar sua morte.

— Você está linda. Vamos? A quadra já está lotada e os aliados, já chegaram, até o K2 está aí. — Se virou para a porta e Bruno já estava pronto esperando.

— K2? Eu esperava que ele não viesse, seria um ótimo motivo para invadir o morro dele e o matar. — Falou frustrada fazendo o amigo rir.

— Tu sempre tiveste essa implicância com ele né? Nunca entendi essa parada tua com o cara. — Falou enquanto ela passava o perfume.

— Sexto sentido, já ouviu falar? O meu me diz que ele é um tremendo filho da puta, e tu sabe disso melhor do que ninguém. — Colocou o brinco e o colar de fiel que Coringa deu.

— O cara só é sem noção. Vamos lá, hoje sou seu acompanhante.

— I ala. Cadê tua mulher? — Perguntou, e colocou o fuzil atravessado nas costas, e a pistola na cintura.

A Primeira Dama do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora