Cap 21

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Entrou no carro junto com os três e seguiu em silêncio, prestando atenção realmente no morro, subiram pela avenida principal onde tinha várias lojas abertas em pleno funcionamento

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Entrou no carro junto com os três e seguiu em silêncio, prestando atenção realmente no morro, subiram pela avenida principal onde tinha várias lojas abertas em pleno funcionamento.


No alto do morro, entraram em uma rua, em um beco, e talvez em outro, foram tantas entradas e saídas que no final Yarin não conseguia saber bem onde estava, tinha uma base, já que passou meses morando em uma comunidade no passado, mas não era como se só por ser morro as coisas fossem ser iguais. 

O carro parou em frente a uma casa simples, com janelas abertas, na calçada um rapaz sentado em frente a uma mesinha negociando com algumas pessoas, do outro lado algumas mulheres seminuas, alguns outros rapazes com fuzil atravessado nas costas espalhados pelo lugar. 

Entraram no recinto sem ser interrompido, Luan abriu a sala destinada ao chefe e todos entraram, mas logo um barulho chamou atenção da morena que ficou incrédula ao perceber os gemidos, claramente alguém estava transando no local, saiu procurando de onde vinha olhou ao redor procurando o lugar e um vapor mais a frente encolheu os ombros e apontou o local com a cabeça, se tratava de um quarto um pouco mais afastado no final da casa. 

— Russo me dá o 38.  — Estendeu a mão e ele a entregou, entrou na salinha e como suspeitou era uma orgia. 

Quem estava participando? A moça que nunca lembrava o nome, uma outra garota, e tinha quatro vapor com elas nem a viram entrando, a transa estava triloca. Engatilhou o revólver e deu dois tiros para cima e eles pularam. 

— Estão sendo pagos pra isso? — Perguntou, os rapazes ao reconhecer ela como a nova mulher do chefe recém anunciada, se vestiram na velocidade da luz. 

— Desculpa patroa, já estamos indo. — Saíram todos da salinha, a garota fechou a porta e voltou pra sala do chefe. Entrou no lugar extremamente limpo com as paredes  brancas, uma mesa, um armário desses de escritório na parede, uma mesinha com gavetas no canto, um sofá de três lugares vermelho,  entregou a arma pro Russo.

— Você é boa com esse negócio de comandar. — Ele comentou ao guardar sua arma. 

— Maior orgulho dessa garota. — Coronel falou ao lembrar que ele foi o primeiro a ver potencial na moça. 

— Eu tenho é medo. —nRusso disse fazendo os outros rirem.

— O que você quer que eu faça, Coronel? 

— Vamos revisar tudo. Contas, drogas, armas, munições, precisamos saber se precisa de algo, você já sabe como funciona, a notícia de que Coringa ta baleado vai se espalhar e o morro não pode ficar vulnerável. — No fundo a preocupação dele era se realmente estava tendo uma boa gestão no morro e quem estava armando para o rapaz.  

A Primeira Dama do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora