Cap 64

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Letícia respirou fundo olhando seu reflexo no espelho, as mãos passadas na calça em uma van tentativa de conter o suor e acalmar o coração que estava aflito, há pouco mais de duas semanas a advogada cara do Coronel entrou com pedido de visitas de Nicolas filho da moça com Paulo e do nada o ex marido ligou dizendo que precisava conversar pessoalmente com ela, e o sentimento de que algo estava errado era latente.

— Amor... — Olhou para a porta e encontrou o marido parado de braços cruzados a encarando, acontece que o rapaz queria ir, mas Letícia decidiu que talvez não fosse a melhor das ideias. 

— Pensei que você estivesse na boca.

— Eu estava, voltei para ter certeza de que você realmente não quer que eu vá. — Se aproximou dele percebendo seu desconforto e colocou a mão em seu rosto alisando e o olhando nos olhos.

— Amor, eu me sentiria mais segura com você, mas tenho medo que o Paulo queira fazer algo, por isso estou levando a Yarin e os seguranças comigo. — Já tinham tido essa conversa mais cedo e mesmo assim Luan ainda sentia uma imensa vontade de tortura o ex-marido da esposa.

— Eu prefiro que a Arlequina vá com você e bem armada para o caso de precisar matar alguém. — Letícia acabou sorrindo do comentário do marido.

— Eu te amo. Arlequina e Yarin são as mesmas pessoas amor, você sabe disso né? Assim que eu sair de lá te ligo, prometo. — Após um breve beijo o casal desceu as escadas e encontrou Yarin na sala sentada brincando com Thiago, o salão estava fechado por isso todos estavam de folga, a moça já tinha tomado a decisão de se dedicar ao filho e ao salão e esquecer o crime.

— Você meu amor vai ficar com a babá, enquanto a mamãe vai sair com a tia Letícia pra resolver um b.o, cuida de tudo na minha ausência tá. — Falou para o filho que apenas sorriu enquanto brincava com um pato que dançava. — Se o Coringa vier pegar ele você não deixa levar. — Avisou a babá, estava tentando manter o filho longe do mundo deles, mas acontece que todas as vezes que a criança saia com o pai acontecia alguma coisa e o passeio terminava na boca.

— Se ele é o pai, tem o direito de levar o filho pra onde quiser. — A tia insuportável de Coringa decidiu se meter recebendo um olhar matador da esposa do rapaz.

— Minha senhora, você sabe onde a vagabunda da sua filha se encontra nesse exato momento? — Yarin perguntou, fazendo ela olhar vermelha de raiva. — Aparentemente a senhora não sabe né? Então. Vai cuidar da sua filha que do meu filho e do meu marido cuido eu, para de se preocupar com minha vida antes que as coisas fiquem feias para o seu lado, e eu precise te ensinar seu lugar.

— Você não tem o direito de desrespeitar a minha filha. — Rosnou para a moça. 

— E a senhora tem direito de se meter na minha vida desde quando? Você e sua filha só estão aqui dentro em consideração a Mara porque se dependesse de mim te devolvia lá no puteiro de onde vocês saíram e ainda ajudava na tortura.

A Primeira Dama do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora