Após uma difícil temporada na prisão, Yarin anseia por um recomeço no morro do Quimera. Ela quer desesperadamente deixar seu passado para trás e seguir em frente sem ser julgada pelo que já fez. No entanto, essa é uma tarefa árdua quando se trata do...
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Coringa que demorou um pouco para se acostumar com o claro olhou a cena a sua frente sem entender o que estava acontecendo, o pai estava abraçado com Yarin o que isso significava? Era um sonho? Tentou formular uma frase, mas nada saiu, fechou novamente o olho e tentou se concentrar nas palavras até que finalmente saiu como um sussurro.
— Pai? — Sentiu uma dor aguda no peito e fechou os olhos por alguns segundos, ao abrir novamente encontrou todos o observando, o alívio era evidente em seus rostos, Yarin estava com o rosto molhado de lágrimas, o que chamou sua atenção imediatamente.
— Eu vou chamar o médico. — A garota saiu tão rápido que nem bala a pegava, deixando o rapaz completamente confuso.
— Meu filho, como você está? — Coronel, que conhecia tão bem a garota, tinha mais ou menos uma noção de que ela precisa de um tempo.
— Bem. Eu acho... Você conhece a Yá? — Perguntou tentando entender o porquê eles estavam abraçados.
— Longa história, mas agora preciso levar você para casa, é muito arriscado ficar aqui.
— A Yá ficou mesmo só de lingerie ou foi sonho? — Perguntou lembrando que ela ficou de calcinha e sutiã no beco, a mente estava meia bugada, mas algumas coisas ainda eram claras.
— Foi verdade, por que ela fez isso mesmo? — Russo perguntou tentando entender as coisas.
— Eu estava sufocando e ela apoiou minha cabeça e passou. — Coringa respondeu por alto, a mente tinha diversos flashes.
— O médico disse que se não fosse o que ela fez, você teria morrido.
— Camila falou um pouco preocupada ao pensar que se não fosse a garota o irmão poderia ter passado a noite agonizando num beco qualquer enquanto todos curtiam o baile a poucos metros a deixou completamente assustada.
— Parece que a minha dívida com ela só aumenta. — Coronel, que teve um relacionamento no passado com Arlequina, não conseguia ver a garota como Yarin e não aceitava muito bem o fato dela querer sair do mundo do crime.
— E então senhor Ferraz, como se sente? — O médico de plantão entrou no quarto sem se deixar intimidar com o nome da família.
— Bem... eu acho. — Coringa sentia algumas dores e não queria compartilhar, no entanto, eram super normais já que ele precisou ser reanimado.
— Eu vou te examinar se tiver tudo ok eu te libero já viram alguém para ficar com ele? — O médico se direcionou a Letícia, que estava à frente de tudo antes de Coronel chegar.
