Cap 37

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Dois dias, dois fudidos dias em que ninguém tem notícias de Arlequina, GPS? Não deu em nada, Coronel já estava no lugar dando ordens e em contato com o comando, todos estavam em alerta atrás dela, mas ninguém tinha nenhuma notícia

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Dois dias, dois fudidos dias em que ninguém tem notícias de Arlequina, GPS? Não deu em nada, Coronel já estava no lugar dando ordens e em contato com o comando, todos estavam em alerta atrás dela, mas ninguém tinha nenhuma notícia.

Coringa ainda estava na boca, não teve coragem de voltar para casa, assim como não dormiu, a consciência era seu maior inimigo, ele havia colocado ela pra fora, ele deixou a esposa sem proteção, a mulher que tinha jurado amar e proteger, não admirava ninguém que ela estava tão na merda, ainda se a encontrasse ninguém garantia que ele iria ser perdoado.

No fundo ele preferia ela viva e bem mesmo o odiando, mas que ela estivesse segura.

— Patrão, ligação.  — Romã também não tinha saído da boca tentando achar ela, assim como Lalo e Diguinho, Luan estava dividido entre cuidar de Letícia e ajudar Coringa, Terror, Grego, Dk e Alyssa também estavam ajudando nas buscas.

Coringa atendeu a ligação colocando o celular em viva voz em cima da mesa onde ele apoiou as duas mãos, na esperança de ter notícias.

— Alô.

— Oi Matheus, eu cometi um erro e preciso de ajuda. — A voz do tio no telefone indicava que o vacilo era grande. 

— O que você fez, tio?

— Eu contratei uma equipe de assassinos para sequestrar sua mulher.

— Filho da puta.  — Bateu com a mão em cima da mesa causando um estrondo.

— Tenho certeza que sua avó não ficaria feliz em te ouvir falando isso dela.

— Onde está minha mulher?

— Lorenzo me traiu e a levou. Desculpa.

A ligação logo foi desligada fazendo ele amaldiçoar o próprio tio, Coronel estava completamente apavorado o que deixou a Coringa em alerta. 

— Pai....

— A gente precisa tirar ela de lá Matheus.

— Patrão tem outra ligação.

Pegou o telefone e atendeu a chamada de vídeo, os olhos logo encheram de lágrimas.

— Princesa. Me perdoa por favor, onde você tá?

— Matheus. Eu não posso demorar então vou ser breve ok?

— Você tá bem?

— Eu amo você, provavelmente essa é a última vez que vamos nos falar. Seu tio armou pra gente. Alguém do comando ajudou e a Luiza também. Seu pai está aí? — Balançou apenas a cabeça porque não conseguiu falar, Coronel logo se juntou a ligação.

— Coronel, eu cometi um erro, Lorenzo está comigo, eu já estou morta, então não venha até aqui, é arriscado demais. Mas, ele está prestes a quebrar um dos códigos de honra deles, use isso para tirar ele do poder. Eu deixo em suas mãos a missão de me vingar. Eu te amo, você sempre foi um pai pra mim seu velho caquético. — o sorriso nos lábios dela matou os dois ainda mais.

A Primeira Dama do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora