Cap 54

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— Seja bem vindo, não se acanhe

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— Seja bem vindo, não se acanhe. Tragam uma cadeira pro nosso convidado. — Usou sua melhor cara de inocente, e um vapor logo trouxe e sentou o delegado que olhava tudo amedrontado, a garota sentou na mesa de alumínio e ficou em silêncio o olhando.  

— Quem é você? Porque estou aqui? — Olhou pro lado e encontrou BN e entendeu do que se tratava. — Já entendi tudo, vocês querem que eu entregue o Chapim. Desculpa, mas isso não vai acontecer, e se me matar, meus homens vão invadir cada favela imunda dessa facção.   

— A não querido, você entendeu tudo errado, eu não quero que você me de nada, e não vamos te matar também. 

— Então porque eu estou aqui? — Olhou para Coringa fazendo Arlequina revirar os olhos, homens... eles nunca entendem quando a mulher estar no comando. 

— Vamos fazer uma retrospectiva aqui nós dois, a seis anos você me estuprou  na cela da delegacia que você hoje é  delegado, o que me fez ter um aborto espontâneo.  — Falou e ele a olhou confuso, a garota tinha mudado muito e não é como se ela fosse a única.  

— Desculpe, mas eu não lembro de você, está me confundindo com outra pessoa. — E de verdade ele não lembrava, afinal ela não era a primeira que tinha passado por isso. 

— É  claro que você não lembra, afinal eu não fui a primeira nem a última, me diga delegado, o senhor lembra da primeira dama do Chapim, que você torturou por informações? — Pelo medo no olhar dele, ela entendeu que finalmente ele a reconheceu. — Que bom que chegamos no mesmo ponto. Você matou o meu filho e me disse que estava fazendo um favor, afinal era menos um bandido no mundo. 

— Percebo que te marquei, não leve pro pessoal, eu matei o seu filho antes que ele tirasse a vida de outros inocentes. No fundo eu fiz um favor a sociedade. — E nem deu tempo de prever ou reagir foi tudo muito rápido, do nada Bruno voou nele socando a cara dele fazendo a cadeira cair com tudo no chão junto com os dois.  

— Tirem ele de cima dele AGORA! — Gritou e os meninos tiraram ele de cima, deixando o delegado com pequenos cortes no rosto.

— Bruno, pare agora. — Entrou na frente dele enquanto os meninos o segurava, levou as mãos ao seu rosto, enquanto ele se debatia. — Soltem ele por favor. — Olha pra mim. Olhe pra mim Bruno, agora. — Os olhos se encontraram e as lágrimas transbordaram no bar do rapaz. — Tá tudo bem, eu sei que doi ninguém mais que eu sabe, e ele vai ter o que merece mas pensa no seu morro agora. 

— Que se dane o morro Yali, esse desgraçado matou nosso filho e vai ficar por isso mesmo? Ele nem se arrependeu Yá. — A garota ficou de certo modo impressionada em como o olhar dele transbordava dor, ela nunca pensou que ele fosse de fato se importar com o bebê que nem conheceu e só sabe dele a poucos dias. 

A Primeira Dama do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora