Cap 50

1K 133 201
                                    

Com a ausência de Yarin, Coringa decidiu dormir com Thiago na cama, no meio da madrugada acordou com o bebê chorando, ao acender o abajur percebeu que ele estava com febre e decidiu levá-lo no hospital, agasalhou o pequeno e saiu no carro indo pro...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Com a ausência de Yarin, Coringa decidiu dormir com Thiago na cama, no meio da madrugada acordou com o bebê chorando, ao acender o abajur percebeu que ele estava com febre e decidiu levá-lo no hospital, agasalhou o pequeno e saiu no carro indo procurar um médico. Ao entrar no postinho logo foi direcionado para a sala da médica de plantão que era nova no lugar e ficou completamente encantada com o rapaz ao vê-lo entrar em sua sala.

— Boa noite, qual o problema? — A loira recém formada perguntou, enquanto abria discretamente os botões do jaleco dando visão a sua blusa branca de renda que desenhava perfeitamente seu busto.

— Ele acordou chorando e tá muito quentinho. — Coringa falou preocupada com o bebê que não parava de chorar e nem se deu conta no que a médica fez.

— Posso examiná-lo?

— Pode sim doutora, fica calmo pai. —  Balançou o pequeno que não se consolava por nada.

A médica o colocou na maca e o examinou, não encontrando nenhum problema.

— Ele não tem nenhuma infecção aparente, pai. Ele passou por alguma emoção forte nos últimos dias, alguém próximo se afastou?

—  Faz dois dias que a mãe dele pegou o beco, a gente separou e ela foi esfriar a cabeça em Angra. — Contou a versão que tinham contado a Marisa quando a mulher perguntou pela filha e por via das dúvidas estavam espalhando no morro para ela não desconfiar de nada.

— Como que a pessoa é irresponsável ao ponto de abandonar um bebê assim? Sinto muito que você esteja passando por isso, mas essa mulher não merece a família que tem, eu jamais abandonaria você assim. — Aí foi onde a mulher ultrapassou alguns limites.

— Ficou doida desgraça? Falar desse jeito da minha mulher? Perdeu o juízo? Quer morrer? Se quiser eu te passo agora mesmo. — Coringa até esqueceu que disse está separado, a loira o olhou amedrontada sem saber o que deveria fazer.

— Me desculpe, eu pensei que vocês estavam separados. — Tentou se recompor.

— Com todo respeito aí, mas eu sou casado e bem casado e minha mulher é uma excelente mãe, agora diz aí o que eu devo fazer para acalmar ele?

— O senhor pode colocar uma roupa da mãe próximo ao bebê, com o cheiro dela ele vai dormir melhor. — Coringa nem esperou muita coisa, apenas pegou Thiago e saiu da sala resmungando.

— Filha da puta né filho? Falar assim da tua mãe, vagabunda, a vontade que dar é matar uma peste dessas. — Colocou o bebê no colo e dirigiu calmamente até a porta de casa, com Thiago que já tinha parado de chorar, mas ainda estava meio irritado.

Desceu do carro e foi até o quarto onde vestiu uma blusa que a esposa costumava dormir e deitou o pequeno em cima do seu peito que logo dormiu ao sentir o cheirinho da mãe.

[...]

O bebê chorando fez Coringa despertar do sono olhou o quarto percebendo que o dia já tinha amanhecido e ele estava completamente exausto sentindo falta da mulher que já estava fora a duas noites, o rapaz percebeu que desaprendeu a dormir só, olhou o relógio e já eram dez horas deu um banho no filho e o vestiu logo em seguida fez o mesmo e desceu para fazer o leite do pequeno que já estava sem febre.

A Primeira Dama do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora