Após uma difícil temporada na prisão, Yarin anseia por um recomeço no morro do Quimera. Ela quer desesperadamente deixar seu passado para trás e seguir em frente sem ser julgada pelo que já fez. No entanto, essa é uma tarefa árdua quando se trata do...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Yarin acordou já passava das nove da noite o corpo ainda estava cansado mas a fome falou mais alto, entrou no banheiro fez suas higienes e pegou o celular na mesinha branca ao lado da cama de casal super confortável com lençóis vermelho desligou o ar-condicionado e saiu fechando a porta e olhando as mensagens no celular uma em especial chamou sua atenção fazendo com ela mudasse completamente seu destino que era a cozinha, Coringa tinha deixado uma mensagem pedindo que ela fosse em seu quarto ao acordar e decidiu por fim resolver logo a situação.
Bateu na porta do quarto e logo ouviu um entre do rapaz, a timidez de repente a atingiu olhou o lugar vendo a cama de casal as paredes pintadas em um perfeito chumbo algumas fotos espalhadas pelo lugar um quadro em específico chamou sua atenção, Coringa e Arlequina sua outra metade se sentiu até homenageada com a pintura pegou um dos seis puffs fora as cadeiras que estavam espalhadas pelo lugar, em uma das mensagens Letícia a avisou que não estava permitido sentar na cama ou ter contato muito perto do rapaz orientação da enfermeira.
— Parece que vamos precisar ter o papo cabeça finalmente. — Yarin falou meio tímida.
— Sim. Eu começo ou você começa? — Coringa queria a todo custo resolver a questão e contar toda a verdade a garota e quem sabe passar uma borracha em tudo isso.
— Você começa. — Yarin quis ter um tempo para respirar e saber o que vai falar.
— Ok. Meu nome é Matheus Henrique Ferraz, isso você já sabe, assumi o morro e o CT, há quase dois anos. Não fui forçado, eu assumi porque gosto, o poder, o dinheiro, as mortes, eu gosto dessa vida. E estou gostando de você, sei que você já sofreu muito, não tenho nem noção do quanto, mas o que eu posso te dizer é que eu quero entender o seu passado, mas só se você estiver pronta pra falar comigo não quero forçar nada.
— Meu nome é Yarin Nicole Rodrigues, eu tenho TDI, você conhece a Yarin fofa e delicada, que sempre busca o melhor das pessoas, mas existe a Arlequina. A mulher forte, porra louca, que tá nem ai pra nada nem ninguém. Eu não entendia bem até que eu conheci o BN dono do Chapim, sei que você conhece. — Coringa levou alguns segundos até sua ficha cair completamente, aquela era a ex do seu amigo que nunca teve oportunidade de conhecer por estar sempre em algum treinamento a garota se tornou uma grande lenda no mundo do crime e constatar que estava completamente apaixonado por ela fez seu corpo inteiro tensionar.
— Eu... — Até tentou falar, mas a garota o interrompeu levantando a mão, não queria ter que voltar atrás na decisão de contar logo a verdade.
— Eu me encantei por ele, a Yarin morria de medo de tudo aquilo, mas a Arlequina? era o mundo dela, na época ainda não tinha dado o nome de Arlequina. Eu nem entendia direito o que acontecia, em um momento eu estava torturando e rindo, em outro eu estava chorando e me sentindo mal por aquilo. — A garota conseguia lembrar exatamente tudo o que aconteceu na época. — Foi aí que eu conheci o seu pai, ele me levou pro treinamento e foi lá que ele percebeu que eu tinha dupla personalidade, com a ajuda dele e de uma psicóloga consegui entender e lidar com isso.
