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•Meu povo, quero deixar claro que esse livro pode ter algumas divergências do primeiro livro. Ironias do Destino foi o primeiro livro que eu escrevi e já tem muitoo tempo. Por isso decidi colocar três anos depois, pois assim os personagens já estarão mais maduros e diferentes.
•Comentem muito, amo ler os comentários de vocês e saber o que vocês estão achando da história!!!💖💖💖

✨✨✨

SOPHIA GONÇALVES

— Como foi lá no apartamento?— pergunto e inclino um pouco a cabeça para olhar para o Felipe. Nós estávamos no meu quarto, eu estava deitada em seu peito e Felipe fazia um cafuné gostoso em meu cabelo. Eu estava morrendo de sono, o dia já estava nascendo lá fora e nós nem tínhamos dormido ainda.

— A reforma finalmente acabou, a minha mãe e a Valentina me ajudaram com a faxina. Deus me livre, parecia que não tinha fim nunca.— eu ri.— Amanhã eu vou começar a levar as coisas pra lá.

— Já?

— Já, essa reforma já demorou de mais, tô doido pra me mudar logo. E agora também não tem mais o que esperar, já tá tudo pronto.

— Tem razão!— digo.— Não vamos ser mais vizinhos.

— Verdade!

— Vou sentir falta de só atravessar a rua pra te ver.

— O apartamento nem é tão longe assim.

— Eu sei, amor! Mas era bom, principalmente a parte que você sobe a janela do meu quarto de madrugada.— nós rimos. — Falando nisso, meu pai vai acordar daqui a pouco, é melhor você ir.

— Ah, como eu odeio isso.— resmungou.

— Eu também odeio!

— Vem morar comigo então — brincou.

— Até parece que é fácil assim, meus pais ficam loucos.— ele riu.— Vai, Felipe, você tem que levantar.

Empurrei ele, Felipe bufou e levantou da cama, pegou sua camisa no chão e a vestiu, eu me levantei também, coloquei meu pijama e abri a janela.

— Tchau, meu amor — falei e fiquei na ponta do pé para beijar ele. — Anda logo!— disse separando nossas bocas.

— Saco!

— Eu também acho um saco, mais vai ser bem pior se meu pai te pegar aqui e descobrir que você entra aqui escondido.

— É só você vim morar comigo e eu nunca mais vou ter que ir embora.

— Bem que eu queria!— ele sorri.

— Boa noite, pequena!

— Já está de manhã — falei sorrindo. Felipe segurou o meu rosto e me deu um selinho demorado antes de sair pela janela, fico olhando ele descer e ri vendo ele atravessar a rua correndo. Felipe se virou antes de abrir a porta da sua casa e me mandou um beijo no ar.

Depois que ele entrou, eu fecho a janela e me enfio outra vez embaixo das cobertas. Pego no sono rápido e só acordo algumas horas depois com a minha mãe abrindo a porta do meu quarto.

— Vai ficar dormindo a tarde toda?

— Ah, mãe — resmungo cobrindo a cabeça com o edredom.— Hoje é sábado, me deixa dormir só mais um pouquinho.

— Hoje é sábado, dia de faxina! — acendeu a luz.

— É falta de respeito acender a luz na cara dos outros.

Ironias do Destino II Onde histórias criam vida. Descubra agora