Ironias do Destino II

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SOPHIA GONÇALVES

Acordei com uma dorzinha chata de cabeça, consequência da bebedeira na noite de ontem. A festa foi perfeita, dancei muito e bebi horrores, deu pra curtir muito.

— Já ia te acordar — Felipe diz saindo do banheiro, ele vem até a cara e se inclina pra me dar um beijo.— Bom dia!

— Bom dia!— eu puxei o edredom.

— Vai levantar não, baixinha? A galera está indo pra piscina.

— Hum, vou tomar um banho então.— ele concordou e eu me levantei, peguei um biquíni e short jeans na mala e fui até o banheiro.

Tomei um banho bem rapidinho mesmo, eu e o Felipe fomos na lanchonete primeiro tomar café antes de irmos para a piscina encontrar o resto da galera.

Quando chegamos na piscina, eu fui me sentar na beirada da piscina junto com as meninas, que falavam na noite de ontem.

— Ai gente, vocês não fazer noção de como o Lucas é gente boa.— Gabi fala.

— Quem é esse?— perguntei.

— O carinha que a Gabi pegou ontem.— Ana fala e Gabi riu.— O sobrinho da Mariana!

— Gato nós já sabemos que ele é, mas e a pegada? Vale a pena? — Rafa diz e nós rimos.

— Ô se vale — deu um sorrisinho malicioso e eu ri.

— E você, Rafaela, não pegou ninguém ontem?— Livia pergunta, Rafa balançou a cabeça.

— Infelizmente não! Mas tá bom, a festa foi boa demais.

— Foi mesmo, deu até pra Livia ficar loucona — disse e nós rimos.

— Menina, nem me fale, o que foi aquilo? — Livia riu.

— Tu queria dançar até em cima da mesa, mulher — Ana falou rindo.

Vi o Felipe nadando com a Bárbara nas costas, meu sorriso desapareceu e a minha cara fechou na hora.

— Acho que vou dar um mergulho! — me levantei e tirei meu short, entrei na água, estava gelada pra caramba. Nadei até o Felipe e ele me olhou, dei um sorriso amarelo a Bárbara saiu das suas costas. Sonsa!

— Quem quer cerveja?— Igor perguntou levantando uma latinha.

— Eu!— Bárbara respondeu e saiu da piscina, eu olhei para o Felipe cruzando os braços.

— Que foi?

— Você ainda pergunta?— falo emburrada.

— Ah, de novo isso?

— É, Felipe, de novo. Ela estava se jogando em cima de você.

— Nós estávamos brincando, amor — diz e eu revirei os olhos.

— Ah claro. Só você não percebeu ainda que ela fica cheia de gracinhas para o seu lado e você ainda dar corda.

— Você que ver coisa onde não tem!

— Com certeza é isso, vai me chamar de louca também?— ironizei.

— Eu não disse isso!

— Certo, Felipe, vai lá brincar com a sua amiguinha. — sai da piscina emburrada e me sentei na espreguiçadeira cruzando os braços.

— Que cara de cu é essa? — Rafa se senta ao meu lado.

— A única que eu tenho!

— Eita, não te fiz nada, ignorante!