FELIPE WERNECKPassamos praticamente a tarde toda na cachoeira, era bom pra caramba estar na boa com a minha mina. Odiava brigar com a Sophia e odiava mais ainda o clima ruim que ficava entre a gente depois.
— Tô pronta já!— Sophia disse saindo do banheiro.
— Tá toda gata!— ela sorriu e mexeu no cabelo ainda molhado, ela usava um vestido preto e uma jaqueta jeans por cima.
— Vamos então? Todo mundo já deve tá pronto — falou e eu concordei.
Ia rolar uma fogueira agora, quando chegamos já tinha um pessoal lá bebendo e jogando conversa fora. Sophia me puxou para perto do Igor, Ana e Vinícius.
— O resto do povo não chegou ainda? — ela perguntou.
— Ainda não, as meninas demoram uma eternidade para se arrumar.— Vinícius resmungou.
— Vou pegar uma cerveja pra gente — falei para a Sophia e fui buscar a cerveja.
— E aí, cabeça de alga — Bárbara falou atrás de mim.— Isso é pra mim?— pegou um dos copos da minha mão.
Tive que encher outro copo para a Sophia.
— Esse lugar é bem da hora, né? Fiquei impressionada com o tamanho daqui.
— Aqui é gigante. Vem, vamos lá na Sophia — ela concordou.
Quando voltamos para perto do pessoal vi que a Rafa, Gabi e Pedro já estavam lá, entreguei a cerveja para a Sophia e passei o braço em volta da sua cintura.
— Até que tem uns carinhas bonitinhos aqui né?— Rafa falou olhando ao redor.
— Tem mesmo. A Mari disse que tem uns hóspedes aqui que são cheios da grana.— Gabi diz.— Minha chance de arrumar um sugar daddy.
— Eu só saio daqui com um velho da lancha. — Rafa riu.
— Cria vergonha vocês duas — Pedro falou e nós rimos.
— Finalmente em, achei que nem vinham mais.— Igor disse quando o Matheus e a Livia chegaram.
— Tá meio desanimado essa fogueira em. — Matheus comentou.
— A Mariana disse que ia rolar um som daqui a pouco.— Ana fala.
— Aí tô com fome, já vou chegar atacando!— Livia puxou o Matheus até a mesa onde tinha uns petiscos e churrasco.
Um cara começou a tocar violão enquanto uma mulher cantava, as pessoas começaram a se sentar em volta da fogueira. A Sophia foi junto com as meninas se sentar também, eu e os meninos fomos buscar cerveja.
— Namoral, é hoje que eu chego na Babi.— Vinicius sorriu pra enchendo o seu copo.
— A mina nem te dá moral — Igor diz e eu concordo.
— Já falei também, mas deixa ele, cada um de humilha do jeito que quer. — eu digo.
— Vacilo!— Pedro começou a rir.
Nós fomos para perto das meninas, o Vinícius se sentou do lado da Bárbara e entregou uma cerveja para ela.
O violão começou a rodar, cada hora uma cantava alguma coisa, quando a Mari entregou o violão para a Sophia ela falou que não ia cantar, ficou toda envergonhada.
— Vai, baixinha. Arrasa!— sussurrei para ela que sorriu e pegou o violão, ela começou a cantar Apenas Mais Uma De Amor do Lulu Santos.
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Ironias do Destino II
Teen FictionTrês anos depois somos levados de volta para à vida de Sophia e Felipe, mais velhos e mais maduros. Eles tentam conciliar as responsabilidades que chegam com a idade e o relacionamento. •Segundo livro de Ironias do Destino