ANA CLARA CASTILHOEu acordei com o Igor me balançando, quando abri os olhos ele sorriu e deu um beijo na minha testa.
— Achei que não fosse acordar nunca!
— Que horas são? — perguntei esfregando os olhos.
— Hum... oito e vinte — olhou no celular.
— Tu tá de sacanagem né, Igor? Me acordou essa hora pra que? — ele riu.
— Pra gente aproveitar o dia!
— Que aproveitar o dia o que, eu quero é dormir.— me virei para o outro lado da cama.
Igor abraçou a minha cintura e distribuiu beijos pelo meu pescoço e bochecha, eu sorri sentindo cócegas. Ele se levantou da cama e eu puxei o edredom todo para mim.
— Vou tomar um banho, você tem cinco minutos para levantar. — falou entrando no banheiro.
— Vai achando!— falei alto para que ele escutasse e fechei os olhos.
Eu não consegui pegar no sono outra vez, então levantei da cama e fui para o banheiro, me despi e entrei no box, abracei o Igor por trás e beijei a sua nuca, ele se virou para mim e sorriu olhando o meu corpo. O Igor agarrou a minha cintura e me puxou para perto, seus lábios molhados encontraram os meus e ele me beijou com volúpia e desejo.
Demoramos um pouco mais do que o necessário no banho graças às mãos bobas do Igor. Depois que estávamos secos e devidamente vestidos, fomos para a lanchonete tomar café. Chegando lá encontramos o Matheus, Livia, Vinícius, Sophia e Felipe sentados em uma mesinha.
— Bom dia!— falei sorrindo.
— Bom dia, amiga — Sophia diz de boca cheia, eu e o Igor nos sentamos, eu pedi um pão de queijo e um Toddynho, o Igor pediu misto quente e café.
— Olá, bebês!— a Gabi falou se aproximando junto com a Rafa.
— Oi horríveis — a Rafa se sentou do lado da Sophia.
— Que humor ácido é esse, Rafaela? Acordou virada hoje foi?— o Vinícius perguntou.
— Ih, Vinícius me erra pelo amor de Cristo.
— Que foi, Rafinha?— Igor falou.
— Fome. — eu ri e ela pediu um pão de queijo, um pedaço de bolo e suco de laranja.
— Cadê o Pedro?— perguntei para a Gabi que deu de ombros.
— Deve tá dormindo ainda!
— Eu também estaria dormindo se não fosse por esse chato ter me acordado.— falei dando um tapinha na nuca do Igor.
— Mas depois tu gostou que eu sei — deu um sorriso malicioso e beijou o canto da minha boca.
— E aí, meu povo, o que vamos fazer hoje?— Bárbara perguntou já se sentando.
— Não sei — Livia respondeu.
— A Mari ali — apontei para ela que veio até a nossa mesa.
— Bom dia, gente!— ela disse e todos responderam juntos.
— E aí, Mari — Felipe sorri. — O que vai rolar de bom hoje?
— Vai rolar um jogo de futebol agora, já estão montando os times.
— Bora?— Igor perguntou empolgado e os meninos toparam na mesma hora.
— Mari, a festa vai ser hoje ou amanhã?— Rafa perguntou.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Ironias do Destino II
Roman pour AdolescentsTrês anos depois somos levados de volta para à vida de Sophia e Felipe, mais velhos e mais maduros. Eles tentam conciliar as responsabilidades que chegam com a idade e o relacionamento. •Segundo livro de Ironias do Destino