SOPHIA GONÇALVESOs dias que antecederam o último dia do ano foram bem tranquilos. Eu passei a maior parte do tempo lendo o livro que o Felipe me deu de Natal e colocando as séries em dia, ainda enfrentei um dia inteiro de shopping lotado com a Rafaela e a Ana Clara em busca de uma roupa para o réveillon.
Seria apenas uma semana em casa, mas só de está de férias do estágio e da faculdade por alguns dias já valia a pena.
Eu estava mega ansiosa para o réveillon, estava tudo certo, nós irmos ficar dois dias na casa do Cadu. A minha mochila estava pronta a uns dois dias, mas mesmo assim eu sentia como se estivesse esquecendo alguma coisa. Nós iríamos amanhã às 10 da manhã e eu precisava dormir para poupar as energias para esses dois dias de farra e bebedeira.
Mas a insônia e a ansiedade tomavam conta de mim, então fiquei trocando mensagens com o Felipe. Nós não nos víamos desde o Natal, mas conversávamos por mensagens desde então.
Apesar de ter dormido tarde, acordei bem antes do despertador tocar. Enrolei um pouquinho para levantar, fui ao banheiro e depois desci para a cozinha.
— Bom dia!— digo ao meu pai e à minha mãe.
— Bom dia, amor! Que horas vocês vão?— minha mãe pergunta.
— Marcamos de sair as dez.— enchi a xícara de café.
— Suas coisas já estão prontas?— ela pergunta e eu confirmo enquanto mastigo um pão de queijo.
— Pegou protetor solar?
— Peguei, mãe — mas na verdade era isso que eu estava esquecendo. — Vocês vão ficar em casa mesmo?
— Não, vamos para a casa da sua tia. — meu pai respondeu.
Terminei de tomar café e depois fui para o meu quarto, coloquei o protetor solar na bolsa e mais algumas coisas que eu estava esquecendo.
Depois fui trocar o meu pijama e me arrumar, eu iria de carona com o Igor, quando escutei a buzina do seu carro, peguei as minhas coisas e desci.— O Igor chegou!— minha mãe diz quando eu desci as escadas.
— Eu escutei!— deixei a mochila no sofá e fui abraçar ela.
— Toma cuidado, viu? E juízo — me apertou e eu ri.
— Pode deixar, mãe!— fui abraçar o meu pai e ele fez o mesmo discurso de sempre, para eu tomar cuidado, não beber no copo de estranhos e blá-blá-blá. — Juízo vocês também e aproveitem a casa vazia. — dei um sorriso malicioso e a minha mãe me deu um tapa no braço.
— Deixa de ser boba, garota!— eu ri.
— Beijo, amo vocês!
— Nós também te amamos!— meu pai diz e eu sorrio, pego a mochila no sofá e coloco no ombro.
— Feliz ano novo!— mandei um beijo no ar para ele e sai.
O carro do Igor estava estacionado em frente a minha casa, a Ana e a Gabrielle já estavam ali, o Igor desceu para abrir o porta malas e eu enfiei a minha mochila ali.
— E ai, gatas!— digo ao entrar no carro.
— Oi, amor!— Ana diz.
— A Rafa e o Vinícius vão com o Felipe?— perguntou o Igor confirma.
— Vamos encontrar com eles no meio do caminho.
No caminho eu e as meninas íamos falando das nossas roupas e falando merda. A casa do Cadu não era longe, dava 1 hora de viagem, mas acabamos demorando um pouco mais por conta do trânsito de final de ano.
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Ironias do Destino II
Teen FictionTrês anos depois somos levados de volta para à vida de Sophia e Felipe, mais velhos e mais maduros. Eles tentam conciliar as responsabilidades que chegam com a idade e o relacionamento. •Segundo livro de Ironias do Destino