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- Senhor Potter. - disse o velho e Harry e Draco ficaram surpresos com o fato de ele ainda estar vivo. Draco queria muito chamá-lo de Zumbi, mas a proposta de Harry era muito boa para ser recusada. - Achei que o Senhor tivesse morrido.

- Muita gente achou que eu estivesse morto. - murmurou Harry mais para si mesmo do que para os outros. - Enfim, vim aqui porque meus filhos vão para Hogwarts esse ano.

- Ah claro. - Olivaras sorriu. - Bom, vamos ao trabalho crianças.

Ele tirou uma longa fita métrica com números prateados do bolso. - Qual é o braço da varinha?

- Nós todos aqui somos destros. - respondeu Scorpius, observando cada movimento que o velho fazia.

- Estiquem os braços. - ele mediu os irmãos do ombro ao dedo, depois do pulso ao cotovelo, do ombro ao chão, do joelho à axila e ao redor da cabeça. - Certo, então, Senhor Potter-

- Na verdade é Potter-Malfoy. - Scorpius o corrigiu de maneira carinhosa.

- Vocês dois? - Olivaras se direcionou aos dois homens sentados nas poltronas. Harry confirmou com a cabeça. - Olha que pouca coisa me surpreende. Enfim, Senhor mini Potter-Malfoy, experiente esta. Bordo e pena de Fênix. Dezoito centímetros. Bem elástica.

Scirpoius nem erguera a varinha de direito e Olivaras já a tirou de sua mãe.

- Vamos ver se seu irmão se da bem com ela. - James fez um movimento com ela e algumas caixas caíram no chão. - Não mesmo, passe para a sua irmã.

Lily ao menos pegou na varinha e Olivaras já tirara de sua mão.

- Essa definitivamente não. Aqui, experiente essa. - entregou a outra varinha para Scorpius. - Videira, 27 centímetros, núcleo é pelo de unicórnio.

Scorpius apanhou a varinha. Sentiu um repentino calor nos dedos. Ergueu a varinha acima da cabeça baixou-a cortando o ar empoeirado com um zunido, e uma torrente de faíscas douradas e vermelhas saíram da ponta como um fogo de artifício, atirando fagulhas luminosas que dançavam nas paredes.

Harry bateu palmas contente pelo filho e Draco o acompanhou.

Depois Lily e James experimentaram mais varinhas. A garota ficou com um varinha de Salgueiro, pena de Fênix e 25 centímetros. James ficou com uma de ébano e fibra de coração de dragão, 22 centímetros.

- Muito bem. - Draco suspirou ao sair da loja, contente por ter se segurado e não chamado Olivaras de Zumbi. - Já temos os livros, as varinhas, só falta os animais.

- Pode levar animal para a escola? - questionou James empolgado com a ideia.

- Claro que podem, corujas são as melhores. - falou Harry.

- Eu acho que quero uma doninha. - comentou James.

Draco travou e Harry mordeu os lábios inferiores tentando conter a risada, porém estava difícil com a imagem de Draco em forma de doninha entrando nas calças de Crebbe e Goyle.

- Harry se você rir, eu juro que vai ser bem pior depois.

E sem conseguir se aguentar mais Harry explodiu em uma gargalhada alta. Draco fechou a cara e ficou apenas observando a palhaçada que Harry estava fazendo.

Ninguém ri assim de Draco Lucius Potter-Malfoy.

- Aí desculpa amor. - Harry respirou fundo.

- Nem com você implorando eu vou te dar mais. - Drsco sussurrou no ouvido de Harry, o mesmo parou de rir no exato instante que ele entendera o que aquilo significava e sentiu um leve formigamento em seu ventre.

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