Família Potter-Malfoy

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Pov James

Deito-me na minha cama e tenho certeza de que estou soltando fumaça de tão irritado. Fala sério, antes eu tinha meus irmãos só para mim e agora que eles começaram à sair com Alene e Carter fico de vela noventa e nove por cento do tempo, já podem me nomear a nova tocha olímpica.

Tá, Lily e Alene não assumiram ainda os sentimentos, mas tá tão na cara que elas se gostam e só elas não percebem.

Sinto meu celular vibrar em meu bolso. Quem será? Só meus pais e irmãos possuem um celular aqui e eles poderiam vir até mim para se comunicar. Pego o aparelho e vejo que é um número desconfiado. Beleza... Dá para jogar um Avada Kedavra virtualmente? Eu acho que dá!

Atendo a vídeo chamada e dou de cara com olhos castanhos e cabelo ruiva.

- Oi, Jay. Você tá me vendo? - Gina franze o cenho na direção do celular. - Porque eu não tô te vendo.

- Se afastar o celular do rosto te enxergo melhor e você a mesma coisa. - como diabos Ginevra conseguiu um celular?

- Ah, oi! - ela afastou a tela e riu para mim quando entendeu.

- Qual o motivo da ligação? - questionei, querendo voltar para a minha irritação de não ter meus irmãos por perto e não dia que estou ciúmes, convivi muito tempo com Lilian e sei matar alguém.

- Ainda não entendo como você pode caber aí, é tão pequeno.

- É uma vídeo chamada, tia. O que foi?

- Hope se recusa a dormir sem falar com você. Então fala com ela! - ela disse, entregando o celular para minha irmã mais nova.

Assim que meus olhos encontram a imagem dela meu coração se aperta. Os seus olhos verdes estão vermelhos e inchados, assim como seu nariz e posso ver seu rosto levemente molhado pelas recentes lágrimas.

- O que foi, pequena? - perguntei carinhosamente, querendo à todo custo atravessar esta tela e poder ir abraçar minha irmã caçula.

- Eu tive um pesadelo. - ela coçou os olhinhos. - Vocês iam embora e eu ficava sozinha, sem ninguém. E eu tô com saudade de você, maninho.

- Oh meu amor... - abri um sorriso para ela, tentando conforta-lá mesmo que de longe. - Nem eu, nem nossos irmãos e nem nossos pais, nós nunca abandonariamos você, nós te amamos demais e onde quer que nós fomos, levaremos você. E também estou morrendo de saudade, assim como Lily, Scorp e os pais.

- Vocês não me levaram para Hogwarts. - fungou novas e se ela não estivesse chorando dava para ver uma Lily claramente nela.

- É diferente, mas daqui alguns anos você estará vindo para cá e eu não poderei vir para cá com você.

- Vai poder sim, irei te colocar na mala.

Ri de sua graça.

- Eu te amo, maninha. Vá dormir que já está tarde.

- Também te amo, mano. Boa noite.

- Boa noite. - desliguei a ligação.

Pov Lily

Revirava meu corpo de um lado para o outro na cama, tentando encontrar uma posição para conseguir dormir, mas nada. O meu corpo estava reclamando há horas por algo que eu não estou totalmente disposta a dar.

Já tentei resolver levando meus dedos até minha intimidade, porém isso não era o suficiente.

Cansada disso me levantei com cuidado para não fazer nenhum tipo de ruído e acabar acordando Alene. Bati na porta do dormitório da pessoa a qual meu corpo pedia.

- Posso ajudar? - os olhos castanhos de Sophia sobre meu corpo coberto apenas por uma fina camisola fizeram minhas pernas ficarem trêmula.

- Pode. - respondi.

- E com o que exatamente?

- Você divide o dormitório com alguém?

- Não, por quê?

Sem responde-la entrei rapidamente no seu dormitório e me joguei contra ela na batente de porta, agarrando seu pescoço e a encarando por meio segundo antes de seguir minhas mãos para sua cintura e a beijar.

- Isso. - beijei Alen- Sophia com mais fervor. - É. Só. - voltei a sentir a língua dela invadir minha boca. Levei minhas mãos a polpa de sua bunda e a fiz entrelaçar suas pernas nos meus quadris. - Sexo. - terminei de falar, ao mesmo tempo que Sophia jogou minha camisola longe. A joguei na cama.

- Sim! - tiro a roupa de Sophia com facilidade. - Só sexo. - finalizou colocando uma de suas mãos em minha coxa.

Cheiro toda a pele exposta de Sophia que gemia e tocava minha intimidade molhada. Antes de dar o prosseguimento lancei um Abaffiato.

Senti os lábios de Sophia mordendo minhas coxas, separando minhas carnes com os dedos e explorando minha intimidade com sua língua.

Trocamos a posições, coloquei as coxas de Sophia nos meus ombros e ataquei seu sexo, cheirando, beijando e lambendo, brincando com nódulo de sua carne inchada e a penetrando com língua. Só parei quando senti seu orgasmo.

No segundo seguinte minha intimidade se roçava com a dela, nossos gemidos eram as únicas coisas que se escutavam.

Senti meu corpo satisfeito ao cair cansado ao lado de Sophia. Mas algo estava errado, não era Sophia quem eu realmente queria.

[...]

Acordei, agradecendo pelo céu ainda estar escuro.

Levantei sentindo meu corpo dolorido e o vento batendo em meu corpo nu. Procurei pela minha camisola no chão e quando a coloquei partir para meu dormitório com Alene. Ainda eram 05:45, ela ainda estava dormindo.

Joguei-me na minha cama confortável e dormi pelas duas horas de sono que me restavam.

[...]

Olhei-me no espelho e bufei. Sexo é ótimo, o problema é o dia depois. Marcas estavam epalhadas por todo o meu corpo, uma no pescoço, uma descendo um pouco mais para meus seios, outra nos seios.

Nas minhas costas as unhas de Sophia tinham feito um ótimo estrago. Suspirei, liguei a água gelada e a deixei cair sobre meu corpo. A água relaxou meus músculos e aliviou um pouco a dor.

Coloquei o uniforme no banheiro, não queria que Alene visse as marcas de chuapão espalhadas pelo meu corpo.

- ALENE ACORDA!

- Você é tão carinhosa. - ironizou Alene se sentando na cama.

- Aprendi com meu pai. - respondi, enquanto procurava a merda do sapato. - Se levanta, são 06:35, vai acabar perdendo o café do manhã.

Algo estranho percorreu meu ser quando vi o corpo de Alene por completo. Ela estava usando apenas um blusão cinza que deixava suas coxas amostrar.

Desviei os olhos dela antes que não conseguisse mais me controlar.

Sai daquele quarto antes que meus hormônios não conseguissem mais ser controlados e fiz o caminho do Salão Principal.

O que está acontecendo comigo? Por que eu pensei em Alene enquanto eu fazia sexo com outra pessoa?