Chapter XXXI

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-Olha, eu concordo com a sua psicóloga

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-Olha, eu concordo com a sua psicóloga.

-Eu também, meu pescoço ainda dói. Não vai jantar?

-Prefiro guardar as minhas coisas primeiro. Ninguém precisa saber que minha mala ainda é de hipogrifos coloridos, sabe?

-Fez bem, depois do ano passado o que eu mais quero é o anonimato, então imagino que também queira o mesmo.

-Querer não significa poder. Sabe como Scorpius é.

-Além de todas aquelas penas e dentes?

-Ele tem um lado dramático e isso você não pode negar. Se não tomar cuidado, ele cria a próxima fofoca da escola em um piscar de olhos inocentemente.

-Boa sorte para você. – Lorcan riu, satisfeito que a escada finalmente tinha voltado a se mover.

Eles só não contavam que a asa de hipogrifo do malão de Rose ficar presa entre um degrau e outro, com os dois se empenhando em usar magia e força para tentar livrá-la. Foi somente quando Lorcan usou um feitiço de cócegas que o mármore se mexeu rindo, mas a potência tinha sido tão grande que tinha empurrado Rose para baixo no momento que livrou a mala. Se Lorcan não a tivesse segurado, Rose rolaria para uma morte certa escada a baixo – sendo aquele o motivo dos dois estarem abraços e tão próximos e se olhando tão intensamente, assustados com o que tinha acontecido.

Mas a garota sequer teve como responder, já que foi assolada pela gritaria agoniante vinda debaixo. Quando viu quem era e o que estava acontecendo, ela se desesperou! Scorpius tinha todos os motivos para pensar o pior daquela situação, mas morrer ali?!

Aquilo não podia estar acontecendo, NÃO PODIA ESTAR ACONTECENDO!

-SCORPIUS! – Rose berrou, descendo o mais rápido que podia e se jogando em sua direção, desesperada sem saber o que fazer.

O corpo do seu namorado tremia violentamente, com sangue escorrendo dos seus olhos fechados e pela sua boca. A sua respiração estava mais do que falha, com sua pulsação diminuindo a cada segundo. Ele estava morrendo em seus braços!

-VOU BUSCAR AJUDA! – Lorcan gritou, saindo apressado e clamando socorro pelos corredores, na esperança que alguém professor o ouvisse. – SOCORRO! ATAQUE VEELA! FOGO! INCÊNDIO NAS ESCADAS!

Ele tinha sido instruído a gritar caso houvesse um ataque, e já que as pessoas respondiam melhor a iminência de fogo do que socorro, ele continuou gritando.

Naquela altura Maddeline já tinha alcançado o amigo, gritando de horror ao notar a cena.

-O QUE ACONTECEU!? ELE SÓ QUERIA DIZER OI PARA VOCÊ! – A loira não se aguentou e acusou, caindo de joelhos ao lado do amigo e conferindo a sua pulsação.

- A CULPA NÃO FOI MINHA!

-TODAS AS VEZES QUE ELE PERDEU O CONTROLE FOI CULPA SUA!

Elas tinham sido amigáveis uma com a outra nas férias? Não importava mais.

Veela, Scorpius?Onde histórias criam vida. Descubra agora