Chapter XL

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Especial de ano novo com contagem regressiva! Não para a virada, mas para o final

10 capítulos.


Ah, finalmente o verão tinha chegado!

A iminência das férias junto da onde de calor tinham dominando todo o Reino Unido, dando margem a todos os eventos possíveis: jogos caseiros, acampamentos, promoções em sorveterias e a liberdade da Alta Sociedade se permitir festejar em roupas minúsculas. Se em das normais a alta costura e compostura eram desejadas para serem exibidas em eventos públicos, no verão o comprimento das roupas mudava drasticamente – o que era um grande alívio para todos que participavam.

Era quase uma mudança drástica do período Elizabetano para a volta da Antiguidade, esteticamente falando. Quando golas, espartilhos e camadas e camadas e saias e anquinhas eram usadas de maneira a cobrir inteiramente o seu corpo, contrastando com as camadas de tecidos leves e finos egípcios, gregos e romanos.

Mas mudar o comprimento não significava deixar a alta costura de lado, claro que não.

-Scorp, é mesmo necessário? Isso foi uma fortuna! – Rose reclamava do presente que havia recebido do namorado.

-Pardalzinha, é a primeira festa que você foi convidada, e por mais que eu não aprecie a Alta quanto os meus pais, não posso simplesmente desaparecer. Estamos morando juntos agora, o mínimo que preciso fazer é te apresentar formalmente como minha companheira.

-Pensei que já tivesse feito isso anos atrás no Ministério. – Ela respondeu cética.

-Você não foi muito favorável à minha transformação naquele dia, foi? E depois com o boato de casamento expresso com Maddeline... Nunca foi noticiado de fato a nossa união. Em grande parte, porque não nos casamos, mas você me entendeu. Por favor? Prometo que podemos faltar as próximas três solenidades.

-E porque só as próximas três?

-Porque a quarta será ofertada pela minha mãe, e essas eu infelizmente sou obrigado a ficar até o final.

Aceitando que não teria como fugir daquela situação, Rose se arrumou o melhor que pode: com seus cabelos soltos, o vestido rosa claro complementava com a sua pele, batendo pouco acima dos joelhos, com tiras e pontas soltas pela saia rodada. O decote valioso e cavado valorizava o seu busto – coisa que Rose desconfiava cegamente que Scorpius havia escolhido propositalmente apenas para exibi-la. Ela não ligava mais para isso, sabia que ele merecia se achar um pouco depois de tudo o que tinha sofrido e passado para ficar com ela. Quer dizer, era Rose quem deveria querer se exibir pelo seu namorado/ companheiro de casa ser um veela, mas deixar o veela em questão querer se achar pela companheira ter um par de peitos excepcionais de grandes chegava a ser ridículo.

Scorpius gostava de se contentar com pouco, com exceção ao busto da namorada – fato esse exaltado diversas vezes por ele, sempre embebido pelo próprio charme, arrancando gargalhadas de Rose.

Scorpius não estava muito diferente de Rose, também vestindo uma túnica branca, batendo pouco antes dos seus joelhos, com a exceção que ela cobria mais do seu peito de ombros – mas ainda deixando peitoral para ser visto, muito embora ele não fizesse o tipo Jhonny Bravo, mas sim Alex Pettyfeir em Magic Mike, isso sim.

Mas aquele topete de pomada e gel acabava com toda a fantasia grega dele.

-Eu acho que esqueci de mencionar que as festas de verão mais se parecem com Saturnálias? – Ele perguntou, explicando o conceito das roupas.

As Saturnálias romanas foram as festividades ancestrais tanto do Natal quanto do Carnaval, um período onde os romanos comemoravam e simulavam a volta da época de Saturno, trocando presentes e subvertendo a ordem, onde ninguém trabalhava e escravos conseguiam e podia mandar em seus senhores.

Veela, Scorpius?Onde histórias criam vida. Descubra agora