Chapter XLII

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Era duro para Rose admitir, mas havia sido ela a pedir uma outra tentativa de anal alguns dias depois do fiasco parcial daquela primeira vez. Pedido não, aquela tinha sido a sua nova aposta – o que fez Scorpius desatar a gargalhar instantaneamente, mas sendo muito mais eficiente em comer sua bunda naquela noite.

Ele talvez tivesse criado um monstro quando notou as sacolas de sex shop em seu armário, mas ele sinceramente não estava nem aí. Em meio as novas desventuras sexuais dos dois e adestramento de Condessa, o tempo tinha passado sem que percebessem – com os primeiros flocos de neve caindo antes mesmo do que esperassem.

O que seria uma coisa boa, significando o fim de não, mas ao mesmo tempo significava a intensificação dos treinos com o meio do campeonato, uma vez que as posições e resultados dos futuros jogos estavam parcialmente decididos, com nenhum dos times estando disposto a perder a taça dali a cinco meses. Como era de praxe, Scorpius e Rose não chegavam mais juntos em casa, vendo um ao outro majoritariamente durante o banho pela manhã antes de saírem para o trabalho – resultando em um afastamento temporário.

O que também era normal e compensado aos finais de semana, mas não havia sido somente eles a notarem aquele fato. Mesmo não querendo, Rose era notada pela imprensa, e muito embora ao título de esposa troféu/interesseira persistisse, ela não dava mais a mínima. Entretanto, aquela imagem sempre vinha acompanhada de uma forte sexualização sua e por mais que isso eles tentassem abafar, não foram eficazes.

Tinha começado como uma presença constante nos jogos, pedidos de fotos e autógrafos, mas que logo se transformou em sensações estranhas em ambientes públicos e um registro de boletim de ocorrência com Harry Potter, acalmando a situação incomoda por alguns dias, até aquela noite. Tendo voltado do pet shop com Condessa, Rose aparatou na rua da sua casa, caminhando tranquilamente com sua cadela crescida no colo até que todos os seus pelos se eriçaram. Olhando nervosamente para trás, ela notou a mesma figura escura seguindo os seus passos, aproximando-se cada vez mais.

Em total pânico, a jogadora fez a primeira coisa em sua mente: correu até sua casa, trancou muito bem a porta e ficou a espreita, temendo o que aconteceria. Um stalker! Ele tinha achado a sua casa e a tinha seguido ate em casa. Aquela seria a primeira vez? Ele teria entrado lá? O que ele faria? Ela estaria segura? Scorpius.... Porque seu marido demorava tanto naquela noite?

Um assovio.... Isso acontecia em filmes de terror, não é? Rose tremeu ao ver a porta da frente ser balançada com violência, com a maçaneta quase sendo jogada no chão. De repente, o barulho de um feitiço foi ouvido, com a porta se destrancado e sendo aberta vagarosamente. Quando o som de passos se fez presente no cômodo, Rose não aguentou e deu um grito histérico, atirando o primeiro vaso que viu pela frente na direção do invasor, tremendo demais para usar a própria varinha.

Mas Scorpius não estava demorando, estava em seu horário normal. Aparatando na rua de casa, Ele caminhou despretensiosamente – até mesmo assoviando – até a sua porta, onde tentou abrir o pedaço de madeira e não conseguiu. Ele tinha pego a chave errada? Não, era a dele mesmo. Com força, ele balançou a maçaneta, empurrou a porta até que finalmente percebeu que tinha magia envolvida. Rose nunca trancava a porta com magia.

Temendo ter alguma coisa errada, ele mesmo se assustou com o grito histérico da esposa, sequer tendo tempo de desviar do vaso- ficando com cacos de porcelana em seus cabelos e uma forte dor na cabeça.

-ROSE?! – Ele berrou, sequer se importando com seus olhos escurecidos e voz alterada.

Mas a mulher estava tão nervosa que não conseguiu diferençar as figuras, não reconhecendo o próprio marido. Com uma série de feitiços jogados, ela disparou a chorar quando finalmente viu claramente Scorpius se aproximar dela.

Veela, Scorpius?Onde histórias criam vida. Descubra agora