Chapter XXXIX

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-Se eu pudesse... Se eu pudesse.....! -Aleksandar praguejando no meio da sala de estar de Scorpius, andando de um lado para no outro, prestes a explodir de raiva.

-Faria o que? Eles são a sua agência, Alek. Se meter-se causaria problemas para você.

-Então eu deixo a minha namorada de lado apenas para não sujar a minha imagem na empresa?!

-Ele não disse isso, Alek. -Milan defendeu Scorpius. – Mas que preservação pessoal não é uma má ideia.

-Eu não estou entendendo uma coisa, pessoal. – Albus comentou, encolhido na poltrona ao lado do sofá. Ele deveria mesmo estar aqui? Parecia mais numa conversa entre irmãos, e ele era o intruso. – Vocês mesmo disseram e Alice e Dominique confirmaram que esse foi o desfile com maior visibilidade e retorno dos últimos cinco anos. Isso é uma coisa boa, não?

-Depende do seu ponto de vista. Para os estilistas, a empresas e modelos sim, mas a que custo? Eu não me importo de ficar sem camisa, mas Maddeline? Potter, ela foi humilhada antes de entrar na passarela! Ela cansou de dizer que não queria desfila r sem camisa até chorar, mas só ameaçaram demiti-la!

Tinha sido um grande dia para a moda, mas um péssimo para Aleksandar, Maddeline e os outros dois que dividiam o apartamento com eles. Com uma proposta diferente, o desfile se propunha a mostrar corpos em sua totalidade, de uma maneira que mostrasse que os modelos não eram manequins imóveis e retos, mas humanos. Um discurso muito bonito, mas que na realidade apenas era uma desculpa esfarrapada para olhar a maior parte masculina sem camisa, com Maddeline sendo escolhida para representar a parte feminina. Ela tinha negado, implorado, chorado e ameaçado abandonar a agência, mas não tinha onde Guido nada. Ela tinha sido forçada a desfilar com seus seios de fora, não segurando as lágrimas e saindo da proposta da coleção, já que chorou copiosamente durante todo o seu tempo na passarela.

Mas enquanto para eles aquilo era um abuso, a impressa tinha visto de uma forma diferente, com o choro sendo interpretado como uma excelente forma de demonstrar o humano por trás do modelo.

Aquilo era péssimo, dava abertura para obrigarem os dois e a todos na agência a fazerem muito pior contra a sua vontade.

-Por favor, não me azare, mas ser modelo não é ceder o seu corpo apenas como cabide para uma roupa? -Álbum perguntou baixinho, temendo a fúria do mais novo.

-Também... É muito mais do que isso, Potter, tendo-a uma questão de ser a interpretação de uma ideia, trazer a realidade um conceito, mas Maddie nem completou vinte anos ainda. Sabemos que quando estamos com uma marca, todo o no nosso corpo pode ser utilizado como forma de expressão, mas quando isso a ontem geralmente são em sessões de fotos com público restrito para evitar o constrangimento, raramente é em uma passarela lotada. E foi a primeira vez dela nisso, a empresa agiu de má fé escolhendo alguém que não tinha experiência w estava muito desconfortável.

-É só pensar que atores quando precisam fazer cenas de sexo em filmes trabalham só com o pessoal necessário na gravação, mas em peças de teatro não tem cenas assim. Podem aparecer nus, mas não em cenas assim. – Scorpius explicou rapidamente.

Albus entendia parcialmente a situação, mas não muito. Ele não sabia como era ter a namorada humilhada diante dos seus olhos e não poder fazer nada.

-Está tudo bem aqui? – Rose apareceu na sala, preocupada com as vozes alteradas.

-Tudo sob controle, Pardal! -Scorpius respondeu, virando se a tempo de notar como a namorada estava arrumada. – Vai sair?

-Vou. Alice quer ajuda para escolher um presente de aniversário para Al. Ah, oi, Al....-Rose se envergonhou por ter entregue o paradeiro da amiga.

Veela, Scorpius?Onde histórias criam vida. Descubra agora