Chapter XLII

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A verdade era que os dois conseguiram esconder da família o casamento apenas por três semanas – tempo esse que evitaram a todo custo aparecer nos almoços, sendo descobertos no segundo que Susana colocou os olhos nas mãos da filha.

A choradeira e drama haviam sido gigantes – com uma Molly e Susana alegando que os dois não se importavam com os sentimentos da família, sendo egoístas e traiçoeiros por terem omitido evento tão importante dos próprios pais.

-Fale por si só, nós até fomos testemunhas! – Draco falou bem alto para as duas, cansado da existência de Susana.

-Ronald Weasley! Não vai dizer nada?! Um Malfoy.... – Susana não se importava se eles estavam em bons lençóis, só queria sangue por ter sido excluída de tal evento.

-Vou, eu também fui testemunha, assim como Harry, Hermione, Albus e Alice. E você só não foi justamente por esse comportamento doido varrido! Susana, é o casamento deles, eles organizam e fazem como bem quiserem, exatamente como fizeram.

E embora a confusão tivesse piorado, Rose não estava nem aí. Mas a sua preocupação não era bem com a sua mãe, mas sim quando a imprensa descobrisse – ocorrido quatro meses depois, quando suas alianças não passarem despercebidas na volta dos jogos de quadribol.

Aquilo sim tinha sido estressante. Paparazzis, fofocas e fotos enervantes tinham sido feitas apenas para criar uma justificativa para o casamento as pressas, com eles precisando conceder uma entrevista oficial para calarem os boatos – assim como seus pais fizeram.

Mas se na vez de Draco e Hermione as fotos transmitiam charme de um veela fora de controle pela beleza da companheira, as deles apenas eram cringe. Terem sido enfiados em ternos e diferentes vestidos de noiva que mas pareciam camadas de bolos em ambientes românticos e sexy não deram nada certo.

Absolutamente nada contra crinolinas – elas inclusive são a religião de quem vos escreve - mas seu uso precisa de maneira a se sentir confortável, com técnicas e noção espacial.

Coisa que Rose não tinha, de forma alguma. Terem sido forçados a aquela situação apenas para se terem um registro de um casamento Malfoy havia sido de um abuso sem tamanhos, com eles desparecendo dos eventos da alta sociedade por bons meses, assim como Draco e Hermione – que após falarem bocados em uma entrevista, fecharam as portas da sua casa por um tempo e fizeram de tudo para embargar favores pessoais da alta comunidade bruxa, tudo como forma de reprimenda a maneira como agiram.

Mas enfim a tão esperada terça feira tinha chegado, e com ela o aniversário de um ano de casamento! Naquela data os dois fizeram questão de divulgar uma pequena foto dos dois em sua casa simples e comum, em uma maneira direta de dizer a todos que estavam muito bem sem a atenção de todos, não precisando te todo aquele dinheiro para viverem em paz.

Reprimendas, fofocas e boatos vieram, mas Scorpius tinha uma solução para aquilo. Ainda naquela noite ele entrou pela porta da frente com uma grande caixa que ao ser aberta revelou um par de orelhas grandes e curiosas inspecionarem a sala.

-AU!

-Scorpius...! É tão bonitinha.... Qual é o nome? – Rose estava maravilha pela coquer spaniel em seu colo.

-Você quem precisa dizer, ela é toda sua. Feliz aniversário de casamento, querida.

E desde então Condessa fazia parte da vida dos dois, chorando para dormir na cama e roendo os sapatos de Milan toda vez que ele colocava os pés naquela casa.

Ao que parecia os Malfoy's tinham alguma coisa com animais nomeados com títulos de nobreza no início dos casamentos, isso sim. Primeiro Draco com Milorde, o gato e agora Scorpius com Condessa, a cadela.

Veela, Scorpius?Onde histórias criam vida. Descubra agora