Capítulo 1

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Melissa

Sério, eu acordo cedo, tenho que estudar, ir para a escola e ainda tenho que aturar o Pierre. Esse idiota pegou todos, TODOS, os meus sutiãs. Eu não sou obrigada a aturar esse pirralho crescido. Essa peste tem 14 anos, as vezes parece ter 17 e as vezes 7. Ainda mato esse menino. Sério... Ele resolveu fazer isso, pois minha mãe contou que meus tios faziam com ela. Não gostei nada.

-PIERRE - Grito e saio correndo do quarto.

Ele aparece vestindo todos - Um por cima do outro - E sorrindo. Ele deve estar achando tudo isso muito engraçado, espera só quando eu colocar pó de mico na cueca dele. Me dou conta da minha situação, só de calcinha com os seios de fora... e ele ainda por cima ri da minha cara. Ponho as mãos na cintura.

- Me devolve. Chato - Falo.

- Me devolve - Diz me imitando e sai correndo - Vem pegar, loirinha - Seguro os seios e saio correndo atrás dele.

Ele entra no quarto e tranca a porta a qual eu começo a esmurrar e chutar. Preciso me arrumar para ir para escola, e se ele não me der logo vou me atrasar.

- Pierre, me dá meus sutiãs - Grito - Lazarento.

- Que porra está acontecendo aqui Melissa? - Meu pai diz e cruza os braços.

- O Pierre idiota pegou todos os meus sutiãs - Ele começa a rir de mim e minha mãe aparece já pronta para ir à empresa.

- O que que está pegando família do barulho? São sete da manhã e já tem treta nessa casa. Que fogo na bunda é esse? Vocês só fazem barulho, só faz tumulto nessa casa.

- O PIERRE PEGOU OS MEUS SUTIÃS, MÃE - Grito para ele ouvir. Ouço sua risada atrás da porta.

- Pierre - Minha mãe diz - Quando eu contei que seus tios faziam isso comigo eu não estava te dando ideias e muito menos liberdade para fazer isso com sua irmã - Ela olha para o meu pai, que para variar, ainda gargalha - Pietro se você não parar de rir da sua filha eu te penduro pelas bolas - Meu pai fica sério de repente - Pierre abre a porta.

- Ah não, mãe.


- Estou mandando - Fala autoritária.

Ele abre me dando um sorriso. Meu pai ri mais ainda me abraçando. Me solto ficando de costas e cruzo os braços.

- Melzinha, desculpa - Pierre diz.

- Desculpo nada - Ele rodeia seus braços em mim e beija minha bochecha - Solta Pierre - Ri e me beija. Ele devolve meus sutiãs e eu olho para a minha mãe.

- Caramba mel, colocou silicone filha? - Começo a rir quando ela apalpa - Empinadinhos

- Não, mãe.

Pierre assobia olhando, mas desvia o olhar quando meu pai olha feio para sua miniatura demoníaca.

- Pierre, se controla. É sua irmã.

- Tá, pai.

- Estão grandes, hein menina - Ela me dá um beijo na testa e pega na orelha do meu pai.

- Agora vou ter uma conversinha com você, Pietro.

- Aí, Alicia! Amor, calma - Ele se solta rindo e massageando.

- Para o quarto agora, Pietro.

- Para o quarto agora, Pietro - Diz imitando ela.

- Vou fazer greve!


- Não, não precisa, já estou dentro do quarto. Sem greve, mais sexo - Fala correndo e puxando ela.

O beijo deles é feroz e tão intenso que parece até novela, tudo coreografado... eu hein. Espero ter um casamento assim um dia. Meus pais são lindos juntos, mas as pessoas mais apaixonadas que conheço são meus avós. Admiro muito eles. Sem falar que são engraçados.

Entre Quatro Paredes Vol. 4Onde histórias criam vida. Descubra agora