Capítulo 8

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Chole

Depois que o John conversou com meu pai, minha mãe decidiu que iria fazer uma massagem nele, e já sei como termina.

O John leva a April para casa e eu vou até a cozinha comer algo bem calórico. Acho que vou ter que preparar. Pego os ingredientes que preciso e começo a fazer comendo Nutella direto do pote.

Ponho bastante chocolate em uma forma e jogo bastante marshmallow por cima. Ponho para assar e me sento na bancada. Não demora muito para meu pai aparecer na cozinha todo suado com um lençol cobrindo seu " precioso " como ele diz. É apenas um pênis... Mas eu nunca ouso dizer isso para ele.

Ele sorri para mim e pega água gelada.

- Pai? A massagem da mamãe é tão dinâmica assim? - Pergunto olhando seu peito malhado inflar pesadamente.

Meu pai tem 40 anos, mas não parece nada. É forte, robusto, bonito e tem um rosto jovem. É bem cuidado. Minha mãe também não fica para trás, é linda, tem um corpo de dar inveja e sempre está bonita. Até quando acorda.

Não sei como meus pais tiveram coragem trair uns aos outros. Eles se amam e são lindos, a April também é mas não consigo acreditar que ele trocava a mamãe pela April. Eles me explicaram tudo e eu sinceramente acho que é muita coisa para absorver.

- Você não faz ideia. Sua mãe é um fogo - Diz me tirando dos devaneios.

- Eu faço bastante ideia sim. E pai eu liguei para a Joyce ela disse que a festa do pijama é amanhã. Posso ir né?

- Claro que pode. Agora preciso voltar - Pega copos e a água e some atrás da porta da cozinha.

A festa é amanhã e a Jess vai. É a menina que eu gosto. Eu sei que vai ser legal. Ela gostou de mim e eu quero beijar para ver como é. Acho que vou arriscar. Será que falo para meus pais primeiro? Sim, não é? Eles me dão liberdade para contar tudo. É, acho que vou contar primeiro.

Vejo que o marshmallow já está coradinho e junto. Tiro do forno e pego uma colher. Quando esfria levo para meu quarto e como tudo sentada no meu balancinho do quarto.

Pierre

Acordo com minha mãe fazendo carinho no meu cabelo. Ela beija minha testa e sorri. Sorrio de volta e a abraço deitando a cabeça em sua coxa.

- Bom dia mãe - Digo com a voz rouca.

- Bom dia gatinho - Me olha - É lindo até acordando.

- Eu sei. Sou a cara do pai - Ela ri.

- É mesmo. Vamos levantar? Você tem escola - Faço cara feia - Amanhã é sexta. Feriado. E depois fim de semana. Vamos, último dia da semana - Diz tirando meu cobertor e me levantando. Beija minha cabeça e me dá um tapinha na bunda - Vai, meu lindo.

Subo as escadas até a banheira e tiro minha roupa. Começo a lembrar da noite passada, nossa. Melzinha estava maravilhosa. Imagina como deve ser beijar aqueles lábios. Será que se eu tentar ela vai recusar? E temos que contar para os pais. Nunca escondemos as coisas deles. Nossa relação é super aberta. Me sinto a vontade para falar tudo, só que queira mais com a Mel e tenho medo da reação deles. Meu pai vai me matar.

Tomo um banho relaxante e vou até o closet pegar o uniforme. Estou numa difícil decisão entre contar para os pais que me empolguei e entre dizer para a Mel que quero pelo menos beija -lá. Vejo que tem um sutiã seu aqui, abro minha gaveta de cuecas e ponho dentro. E por pensar nela, a Melissa aparece no porta apenas de calcinha. Abro um pouco a boca e engulo seco.

Entre Quatro Paredes Vol. 4Onde histórias criam vida. Descubra agora