Entre Quatro Paredes Vol. 4

Capítulo 63

Chole

Está todo mundo bêbado aqui e confesso que eu também estou um pouco. Eu bebi mais do que me deixaram, mas nada comparado a eles.

– Qual de vocês dois era mais terrorzinho? – Anjinja pergunta para o James.

– O John! Ele sempre estava por trás de tudo. Ele era o cabeça por trás de todas as coisas ruins que eu fiz.

– O Deid também – Katherine fala – Nossa Deid era um demônio, ainda é. O Christian era mais leve.

– Não era nada... – Deid diz – Ele também era o cabeça por trás de algumas coisas.

– Mas você era um terror Deid. Se rebelava por tudo. Depois que foi amadurecendo.

– Endureci bem! – Fala.

– Meu filho é um idiota. Um idiota fofo, e bonitão.

– Mas idiota – Minha mãe fala.

– Olha só para a Chole – Vô Marcos diz – Um anjo igual... – Olha para meus pais – Tá, os pais não são anjos, mas puxou a mãe.

– É.  Um anjo que transa com o professor – Tia Alicia diz rindo e eu gargalho junto com todos.

– Tia! – Jared beija minha bochecha.

– Onde foi que eu errei – Papai diz -Meu bebezinho – me puxa para seu colo e me abraça – Só 14 aninhos.

– Não sou criança pai. E nem pareço ter 14 anos.

– Exato – Juju diz.

– Juju? Colocou silicone e não avisou? – Christian diz e da risada.

– Não Christian – Lea da um tainha nele.

– Não me bate Lea – Diz rindo – Você beijou meu pai.  E tenho culpa se a Juju está peituda para caralho?

– Vou te matar Christian – Deid diz.

– Eu também – Juju diz e a Lea se levanta procurando algo.

– Vai onde mulher? – Christmas pergunta.

– Procurar uma coisa  para tocar na sua cabeça – Ela a puxa e a faz sentar em seu colo.

Olho para o Jared e beijo seu maxilar. Vou descendo para seu pescoço. Mordo ali e ele me olha sorrindo.

– Chole, Chole! – Fala baixinho me advertindo.

– Que foi?

– Não me provoca.

– Porque? – Cochicho.

– Chole... – Da uma risadinha.

– Gosto de te provocar. Gosto de ver você latejando e duro com veias bem pulsantes.  Sabe o que mais? -Beijo seu pescoço – Gosto quando você coloca o seu pau... – Ele me cala com um selinho e da risada.

– Quietinha Chole. Vamos para dentro, agora! – Jared levanta e logo depois eu.

– Posso saber onde os dois vão? – Minha mãe pergunta

– Aqui está muito calor – Falo e puxo Jared.

Entramos na sala de estar e vamos direto para outro comodo. Entramos no cinema e eu sorrio para ele ao fechar a porta. Jared senta no enorme sofá e eu corro para montar nele.  Mas ele se levanta comigo no colo me põe no chão e logo em seguida de joelhos no sofá. Minhas mãos estão no encosto do sofá e eu aperto o tecido. Ele me abraça por trás e beija meu pescoço exposto por ele com uma puxada só de cabelo.