Entre Quatro Paredes Vol. 4

Capítulo 43

Angelina

Chegamos na faculdade mais cedo hoje. Digamos que dormimos bem a noite. Nós queriamos muito ter continuado nossa festinha, mas estávamos exaustos e eu também estava toda dolorida. Ainda estou. Não sei se é porque tivemos mais selvageria ou se é porque os dois são realmente grandes e grossos. Aguentar Aquiles metendo por trás não foi nada fácil.

Enquanto eles ficam sentados na grama organizando os cadernos e estudando, eu pego minha garrafinha e vou encher de água. Quando acabado e retorno o lugar em que estamos vejo Zeus conversando com uma menina e se esquivando um pouco, mantendo uma distância segura. Nunca a vi aqui. Será que é nova? Bom, ciúmes não estou, eles só estão conversando ela pode ser de boa... filha de uma puta. A piranha simplesmente beija Zeus, mas ela não o ataca, dava tempo para ele desviar. Aquiles olha para os dois de olhos arregalados e então Zeus empurra ela.

Chego perto dos três e pego minhas coisas.

-  Endoidou garota? – Zeus fala e eu saio dali deixando os dois.

Estou puta. Mais que merda, sempre tem que ter uma doida que beija o namorado dos outros. Em que mundo essas pessoas vivem...? Não se pode sair beijando alguém assim. Que ódio.

Ouço os dois me achando, mas eu não dou ouvidos. Quando penso que desitiram e vão me deixar em paz percebo Aquiles pegando minha mochila e Zeus me agarrando por trás. Esperneio para ele me soltar, mas ele não solta e me prensa na parede de frente para ele.

-  Me solta grandão.

-  Deixa eu me explicar.

-  Não quero e se essa explicação for "ela me beijou" eu bato em você Zeus. Eu te castro e costuro seu pênis na testa – Aquiles da risada e Zeus segura minhas mãos.

-  Nossa, vai usar seus dotes de cirurgiã para isso? Sabe costurar pelo menos?

-  Minha mãe faz para mim.

-  A Dra Lea Lovatelli Walker não faria isso.

-  Faria sim se eu dissesse a pouca vergonha que eu vi o senhor fazendo – Falo tentando me soltar, mas ele é grande e mais forte que eu – Zeus! Me solta.

-  Calma – Ele prensa seu corpo contra o meu e me faz olha-lo. Droga, gosto disso – Ela chegou e me perguntou se eu tinha namorada.Eu disse sim e estava te procurando para mostrar, e do nada ela me beijou, mas eu só me liguei quando ela já estava perto demias senão teria desviado. Porque está brava comigo? Eu nao esperadanquenela me beijasse assim.

-  A culpa é sempre das meninas né. E vocês homens são santos?

-  Santo não sou, mas sei que não queria beijar ela. E desta vez eu sou santo sim. Posso até te mostrar o tamanho e grossura da cruz que carrego.

-  Me solta – Peço sorrindo de canto.

-  Me beija.

-  Não beijo.

-  não solto. Desta vez não foi culpa minha, eu não esperava que ela fizesse isso, ninguém, nunca fez isso comigo. Geralmente algumas tem medo de vir falar comigo por eu ser muito bonito e... – Dou um tapinha em seu bravo e desta vez sou obrigada a rir.

-  Convencido.

-  Eu? Desculpa mesmo assim, mas não faz assim, não me deixa.

-  Ta bom

-  Me beija?

-  Depois que você escovar os dentes, eu beijo. Não vou beijar você com a saliva dela na boca e é melhor ela não passar do meu lado, pois é isso aqui – Mostro com meu dedo indicador e polegar – Para eu dar um soco nela.