Capítulo 87

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April

Tento permanecer calma, ainda dá tempo de tomar banho, ir ao hospital e fazer algumas coisas. Não é que nem em filmes que a bolsa estoura e o bebê já nasce. É só eu não sentir fortes e dolorosas contrações. Sinto uma tontura forte e quase pulo na cama quando penso que vou cair. Escorrego devagar até o chão e fico sentada. Está tudo bem! Vou ligar para... Ai minha nossa. Essa contração doeu e não foi pouco.

Não é possível que não dê tempo de ir ao hospital, né? Tem que dar tempo... ele não pode nascer agora... Assim como a bolsa não tinha que estourar agora! Pego meu celular e com os dedos trêmulos ligo para minha mãe.

Juju

Deid me beija com muita vontade afundando minha boca no colchão. Suas estocadas estão me mantando de tão gostosas. Ele chegou com fogo hoje e eu também, trabalhei bastante e mal podia esperar a hora de chegar em casa. O safado me atiçou o dia todo, me amndou até foto que como estava o estado sua ereção de baixo a calça. Ah estava imensa como sempre.

Mordo seu pescoço e não paro de gemer alto. Ofegante e suada eu passo as duas mãos pela sua nuca e entrelaço meus dedo em seu cabelo. Deid da toda a atenção aos meus seios fartos que ele tanto ama. Eu amo quando ele mordisca. Não para um segundo de estocar e enfiar seu grosso cacete em mim. Estamos quase...

Ouço meu celular tocando, por preguiça não me dou ao trabalho nem de olhar quem é, mas pelo toque atrapalhar o clima eu olho para o tela e vejo a foto da April.

-Deid... – Ele morde meu pescoço e agarra meu seio esquerdo. Mal cade em sua mão então transborda por entre os dedos.

– Não se atreve a atender gora. Não agora. Espera um pouquinho... Só um um pouquinho.

-Mas é a April... – Quando vou esticar meu braço para pegar nós dois nos olhamos e beijamos bem forte.

O orgasmo me atinge bem forte e ele me da sua última estocada bem profunda. Respiramos bem ofegantes. Acho lindo nossa conexão. Gozamos juntos. Ele me da um selinho e olha para o meu celular que ainda toca.

-Agora eu atendo.

Pego e aceito a chamada. Ainda ofegante e quase gemendo eu falo com ela.

-Oi meu amor.

-Mãe... – Sua voz está meio diferente.

-Oi, minha filha. Aconteceu alguma coisa? – Ela parece chorar – Você está bem? – Deid para de dar beijos pelo corpo e passa a prestar atenção.

Tento normalizar a respiração,  mas não dá.

-É o Johnzinho. Ele vai vir antes da hora. Minha bolsa estourou – Diz chorando e meus olhos ficam marejados. Meu netinho.

-Oh, minha filha. Você está em casa, não está? – Falo emocionada e levanto da cama.

-Sim, eu acho que ele vai demorar ainda para nascer, mas as contrações estão ficando cada vez menos espaçadas. Estou com medo de não dar tempo...

-Vai dar sim. Eu e seu pai estamos indo. Não se preocupa! O James está ai?

-Não, ele tem uma reunião até tarde e a Alice está no cinema. – Ela faz um gemido de dor – Vou ver se um dos funcionários vem até aqui – Corro para ligar o chuveiro e o Deid vem atrás. Precisamos ser rápidos.

-Fica calma, já estamos indo! Consegue tomar um banho e colocar uma roupa? Caso não, fique aonde está. Já estamos indo.

-Vou tentar... Mãe, eu não acredito que meu filho vai nascer. Eu queria que o John estivesse aqui.

Entre Quatro Paredes Vol. 4Onde histórias criam vida. Descubra agora