capítulo 9

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Oiiii!
demorei, mas cheguei!!!!
lá no final conversamos..
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- Ei, está tudo bem Carina? - Vejo Maya correndo em nossa direção.

- Sim, está tudo bem! Pode ir embora. - Owen tenta fechar a porta mas Maya não permite.

- Não foi com você que eu falei! - A voz dela soou firme e eu puxei o ombro de Owen para ele parar de empurrar a porta e ele puxa a porta com força, quase fazendo Maya se desequilibrar de tanta força que ela fazia. Nossos olhos se encontraram e ela me olhou de cima a baixo, como se estivesse conferindo se estava tudo bem.

- Owen já está de saída, não é? - Afirmo, meus olhos firmes nos olhos da loira.

- É a bombeira daquele dia?!? Qual é a sua, porque está aqui agora? - Owen me olhou. - Você estava me traindo também? Com uma mulher?!? Esse é um tipo de merda bem relevante também, Carina!

Era inacreditável o que eu estava vivendo agora, a adrenalina que meu corpo estava experimentado agora era parecida com a do dia que eu vi ele segurando aquela criança, respirei fundo ou pelo menos tentei e o encarei, o nó se formando em minha garganta cada vez mais forte.

- Por favor, Owen! Eu estou te pedindo, vai embora! - Doeu como o inferno falar, senti meus olhos enchendo de lágrimas e eu queria me dar um tapa por não estar conseguindo segurar o choro.

- Você precisa me escutar! Eu juro Carina, eu faço o que você quiser! - Ele tentou agarrar meus ombros de novo, mas Maya foi mais rápida até que eu em puxar o braço dele de perto de mim. - Você tá maluca? Não encosta em mim, é com a minha noiva que eu estou falando.

- Não escutou o que a Carina falou? Vai embora. - Ela se colocou entre nos dois. - Ela está te pedindo, cara!

- Eu não vou falar com você bêbado, Owen. - Eu percebi o tom mais calmo de Maya, ela estava tentando apaziguar a situação e eu estava muito grata por isso. - Eu te escuto quando estiver sóbrio, outra hora.

Ele olhou para nós duas por alguns segundos antes de só virar as costas e sair em direção a camionete que estava até com a porta aberta, soltei a respiração e um soluço saiu, não consegui mais contar o choro. Escutei o barulho da porta fechando e logo senti os braços da Maya me puxarem para um abraço, ela me guiou até o sofá e esperou eu me acalmar.

- Ei, bebe esse chá aqui! - Ela me ofereceu a minha própria xicara depois de alguns minutos em silêncio e eu aceitei.

- Desculpa por isso, não estava esperando ver ele tão cedo. - falei, era uma situação vergonhosa. Me sentia enjoada só de pensar em Owen e em que já o amei tanto a ponto de não perceber esse homem que estava percebendo agora.

- Você não tem que pedir desculpas por isso. - ela colocou a mão sobre a minha perna e fez um carinho. - Está tremendo, precisa se acalmar.

- Eu não consigo! Como ele pode ser assim? Eu achava que o conhecia... - As várias coisas que ele disse a pouco não paravam de se repetir na minha cabeça. - Eu não posso contar que estou grávida, como ele se referiu ao filho dele agora foi horrível.

- Não pense nisso agora. Estou ficando preocupada com você. - Ela segurou minhas duas mãos entre as suas e fez com que nossos olhos se encontrassem. - Respira comigo.

- Como eu pude ser tão idiota, Maya? - Meus olhos embaçaram novamente. - O que eu fiz para merecer isso?

- Ei, você não é idiota, ele que é! - Ela agora estava ajoelhada na minha frente, ainda segurava minhas mãos enquanto fazia um carinho com a ponta dos dedos. - E você não merecia isso, não pense dessa forma. A gente sabe que as coisas acontecem sem perguntar se está tudo bem antes... Eu não o conheço mas as duas vezes que eu o vi foram o suficiente para perceber que ele é do tipo idiota.

In Another LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora