Capítulo 31

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Voltei queridxs, desculpem a demora mas acho q volto logo hein jhihihih

Não esqueçam de comentar e favoritar hihihi

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- Hein? Você acha que eu sou idiota? – ele proferiu novamente, minha cabeça ainda tentando assimilar o que estava acontecendo me impediu de responder de primeira, mas quando vejo ele aproximar sua mão do meu corpo me afastei. – Está surda?

- Se afasta de mim, Owen. – Dei outro passo para atrás assim que ele se aproximou de novo.

- Você com certeza acha que sou idiota. – Ele riu forçadamente fazendo o bafo de whisky bater no meu rosto novamente e meus olhos imediatamente procuraram uma forma de sair dessa sala, mas seu corpo barrava a porta. – Minha vida está um inferno desde você foi na minha casa, consegui uma mais louca que você e para piorar com um filho junto e agora você me fala que está grávida? O que você quer de mim?

Senti meu corpo inteiro enrijecer e meu coração arder, de raiva e nojo desse homem que eu fui capaz de estar junto por tanto tempo, quando foi que ele virou esse ser amargo e desprezível e eu perdi?

- A sua vida só está um inferno por suas escolhas. Como você acha que eu fiquei? Foi você que traiu, foi você que teve um filho e escondeu de mim enquanto eu te apoiava em seu "sonho" profissional, você é um escroto. E se a sua vida está um inferno eu desejo que piore! – meu coração batia tão alto que parecia estar batendo na minha cabeça, senti um pontada no pé da barriga mas me mantive firme, seus olhos me engoliam com uma raiva quase palpável.

- Você fala como se fosse uma santa, como se fosse a mulher perfeita. Passava mais tempo aqui nessa merda de hospital do que em casa, tanto que demorou um século para perceber que eu estava com outra. – Ele se aproxima de novo, pegando no meu braço com força. – E quem não me garante que você não me traiu com qualquer homem nesse hospital e te deixou gravida. Não foi muito difícil para te ter na minha cama, não é? Porque agora seria diferente? Vagabunda.

- Não tente tirar a sua culpa, Owen. Não haja como se você não fosse um merda, é por isso que é tão difícil de você assumir seus erros e responsabilidades? Medo da confirmação que você é exatamente como seu pai acha que você é, um merda. – O ar quente que subiu junto do estalo da sua mão no meu rosto doeu como o inferno. Conseguia ver a vermelhidão no rosto dele ficando mais forte e a boca cerrada, era palpável a raiva que ele estava e a minha tinha se diluído para medo. –

- Você sabe muito bem que eu nunca quis um filho, qual era a sua ideia? Me prender em casa? Engravidou para que? – Ele me olhou de cima a baixo e se afastou. – Eu não quero saber nunca mais de você e muito menos dessa criança.

- Vai fazer um favor. – Me limitei a dizer, pois o nó na garganta me faria desabar a qualquer segundo.

Nos encaramos por mais uns segundos antes que ele abrisse a porta e se retirasse a batendo com força, me deixando ali dentro. Respirei fundo algumas vezes para tentar me acalmar, me encostei em uma das mesas e levei minhas mãos em direção ao meu rosto, que eu sentia fervendo.

- Não posso acreditar que isso está acontecendo! - sussurrei para mim mesma, procurei meu celular no bolso e assim que o encontrei desbloqueei indo para as chamadas recentes. – Duane?

Minhas mãos ainda tremiam quando me coloquei para fora da sala, única coisa que eu queria era ir ver Maya, mas não queria ir nervosa até ela, então fui até minha sala novamente juntar minhas coisas para ir para casa, onde combinei de encontrar Duane pela segunda vez no dia.

In Another LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora