Capítulo 29

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Um capitulo curto e rapidinho para vocês, espero que a partir desse consiga postar mais seguido para vocês.

Não esqueçam de favoritar e comentar o que estão achando! hihihi

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Maya Bishop POV

Não tinha uma parte do meu corpo que não estivesse doendo, e se houvesse eu não a sentia, pois a dor que pulsava na minha área abdominal e peito era tremenda que na mesma hora que abri meus olhos os mesmos se encheram de lágrimas, minha garganta arranhava até com o ar que passava e me sentia impossibilitada de mover qualquer músculo, até mesmo os da minha mão direita que eu sentia o toque da minha mãe, que estava concentrada na TV pendurada no canto superior do quarto, tentei falar alguma coisa mas com certeza não saiu como eu esperava, pois sentia o tubo de oxigênio passando por minha garganta, mas foi o suficiente para ela virar a cabeça em minha direção.

- Maya, meu deus! – Ela soltou minha mão para apertar o que acho ser o botão de emergência ao lado da cabeceira. – Fica calma, está tudo bem!

Eu conseguia sentir o nervosismo da minha mãe, e então como um balde de agua fria toda memória do que tinha acontecido e de onde eu estava vieram à tona, lembrei porque cada pedaço do meu corpo doía e principalmente daquele pedaço de metal atravessando minha barriga, como reflexo levei minha mão até onde mais doía e me arrependi na hora, as agulhas que perfuravam minha pele se fizeram sentidas e a dor que me atingiu foi gigante, minha mãe evitou que eu continuasse tocando e levemente colocou meu braço deitado ao lado do meu corpo e a sala foi invadida por uma equipe médica, eu conhecia aquela doutora.

- Olá Maya. – Dra Grey sorriu para mim, seus olhos ficando poucos segundos nos meus e logo indo até a tela ao lado da minha cama. – Vou te dar um pouco de agua, mas antes precisamos tirar o tubo de oxigênio, imagino que sua garganta esteja seca como o deserto.

Concordei com a cabeça, e ela ajeitou a cama a elevando um pouco, fazendo com que saísse um ruído involuntário ficasse preso na garganta, fazendo tudo doer mais, com cuidado ela retirou o oxigênio e consegui respirar novamente.

- Imagino que esteja com muita dor também. – Ela pegou o copo que minha mãe a alcançou e colocou o canudo nos meus lábios. – Pode beber! Consegue falar alguma coisa que não seja ruídos ou prefere voltar a dormir?

- Está tudo doendo. – eu falei, fraco. – Minha cabeça, abdômen.

- Sim, nós tivemos que colocar algumas mãos aí dentro. – Ela tentou descontrair, minha mãe sorria também, mas conseguia ver que era de nervosa ainda. – Você se lembra o que aconteceu, certo?

- Sim. – Concordei, eu sentia tanta dor que a raiva e incompreensão ficariam para depois. – Posso ter algo para dor?

- Com certeza, eles vão te colocar para dormir em minutos. – Ela digitava alguma coisa no tablete. – Seu corpo passou por uma cirurgia longa e em áreas sensíveis, você vai sentir desconforto e muito cansaço por alguns dias, mas te garanto que vai se recuperar.

Lembrar da sensação daquele metal entrando no meu corpo duas vezes fez meus olhos se fecharem, no mesmo instante Carina veio na minha mente, ela sabia que eu estava aqui? Isso aconteceu quando?

- Quanto tempo eu dormi, depois da cirurgia? – Questionei, com dificuldade.

- Faz 3 dias, meu amor. – Minha mãe respondeu. – Estava tão preocupada que você não acordasse, quase me matou de preocupação.

- Desculpa. – Observei uma enfermeira entrando, começou a mexer no soro que estava pendurado do meu lado esquerdo.

- Não tem que se desculpar, só agradecer por ter dado tudo certo. – Ela beijou minha mão.

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