Capítulo 35

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Olá meus queridos! Voltei e com um capitulo enorme como pedido de desculpa pela demora kiikikiiki.

Espero que gostem, e que comentem o que estão achando! e favoritem pra ajudar a chegar em mais pessoas hihihi

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  Carina DeLuca P.O.V

Desde a saída de Maya do hospital, minha cabeça só tinha espaço para duas coisas: Maya e Bolinha, mas perdi as contas de quantas vezes Owen tinha invadido esse espaço, as lembranças da nossa conversa teimavam em invadir meus pensamentos, meu sono e principalmente minha paz. Nessas 3 semanas tentei me manter o mais ocupada possível, apesar de não estar mais indo para o hospital e ter dado uma pausa na pesquisa, ainda assim tirava partes dos meus dias revisando relatórios, procurando algo que tenhamos deixado passar e lendo artigos, mas as outras partes dos meus dias me concentrava em deixar tudo pronto para Bolinha chegar e fazer companhia na recuperação de Maya, eu não podia negar que a paz simplesmente me invadia quando estava com ela, então arrumava qualquer desculpa para sua presença estar comigo, seja nas minhas caminhadas onde o destino era sempre a casa da mãe dela, seja ir na farmácia, ou como hoje, vir terminar de comprar as coisas da Bolinha.

- O que você acha de pegarmos algo para comer no caminho?- Eu pergunto, o sol estava brilhando ainda e no céu não tinha uma nuvem para contar a história, estávamos caminhando em direção ao carro e eu empurrava o carrinho e Maya caminhava um pouco a frente, puxando a frente do carrinho também. – Estou com fome.

- Imagino, não almoçamos. – Ela puxa o braço esquerdo até ficar visível o relógio em seu pulso. – Já é 3 da tarde. O que querem comer?

- Estou afim de uma coisa bem gordurosa, você topa um McDonalds? – Tirei a chave do carro do carro para abrirmos o porta mala e começamos a colocar as compras.

- Você é a guia do mau caminho! – Ela exclama e se aproxima de mim, colocando a mão na minha barriga. – Mas eu faço tudo que a Bolinha quiser.

- Ela nem nasceu e já é mimada de todos os lados. – resmungo, e Maya procura meus lábios com os seus e não nego o selinho. – Vamos pelo drive thru?

- Sim, será que eu posso dirigir meu carro agora que já estou liberada pela físio? – Ela implora, fazendo uma cara de pobre bicho e eu entrego a chave do carro rindo. – Amém!

Seguimos o caminho em silêncio, mas não podíamos esconder os sorrisos bobos que nós duas tínhamos no rosto, oficializar, mesmo que de forma simples o que somos me fazia sentir uma adolescente apaixonada, nossas mãos sempre achavam uma forma de entrar em contato com o corpo uma da outra, como se fossemos novas nisso.

- Você já sabe o que quer? – ela pergunta assim que entra com o carro na fila do fast food.

- Acho que um big mc. – olho o cardápio exposto na entrada. – E você?

- O mesmo. – ela se inclina para selar nossos lábios. – Vamos para sua casa?

- Sim, quero já lavar essas roupas que compramos. – a fila andou mais um pouco. – Consegue acreditar que ela vai estar aqui em menos de 4 semanas?

- Não! E ela nem tem um nome ainda! – Maya ri, me olhando. – Você precisa resolver isso.

- Sim, eu preciso. – A escolha do nome de Bolinha tem ocupado grande parte dos meus pensamentos, e cada dia a dúvida aumentava. – Nada parece bom o suficiente.

- Tenho certeza que você vai se achar. – Ela me conforta, passando a mão na minha perna antes de fazer o carro andar e finalmente fazer nossos pedidos.

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