Capítulo 27

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Gente, mil desculpas hihihihihi mas como ja tinha dito antes, eu to me formando entao to tendo que escrever mil trabalhos e ai no meu tempo livre a ultima coisa que quero é escrever, mas vim aqui com uma atualização curtinha, mas que dará inicio para a nova fase da fic, bem bobinha apaixonadinha kkkkk enfim, desculpa a demora e obrigada quem esperou!!

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Carina De Luca POV

Depois que Altman e Grey vieram ao meu quarto informar que Maya já tinha acabado a cirurgia e que estava descansando consegui me acalmar um pouco, minha pressão voltou a estabilizar e a febre ainda não tinha baixado, me sentia cansada apesar de estar deitada ainda, pedi que fosse liberada, para ficar na minha sala onde ficaria mais confortável, mas Addison não deixou, as internas vinham conferir a pressão e a temperatura de 20 em 20 minutos.

- Oi maninha! – Andrew entrou no quarto, agora com uma roupa diferente da que estava antes. Carregava uma pequena mochila que eu conhecia, era minha. – Trouxe umas mudas de roupas e um livro que estava na sua cabeceira.

- Eu vou ser liberada logo, não precisava. – Resmunguei. – Tia Kate ainda está por aqui?

- Não, ela foi em casa, parece que o pai da Maya ficou sabendo pela televisão e está chegando. – Acenei com a cabeça e ele se acomodou no sofá ao lado da cama. – Que inferno esse dia.

- Nem me fale, queria vê-la.

- Ela está descansando, provavelmente só irá acordar pela madrugada ou amanhã.

- Como foi que tudo aconteceu? Ainda não entendi muito bem.

- Joe fugiu do hospital, eu acredito que ele já tinha um plano pois ele fugiu direto para a fábrica que trabalhava, colocou o lugar abaixo, ele devia saber ou torcia muito para que fosse a Maya que estivesse no turno. – Ele falava com uma certa raiva na voz. – Foi inacreditável, estávamos aqui ainda procurando ele quando por acaso deu no jornal local sobre uma fábrica que estava pegando fogo mas que já estava sendo assistida pelas estações da região, quando falaram o nome da fábrica um dos policiais se ligou na hora e disse que era essa fábrica que estava na ficha do Joe.

- E vocês foram até lá? – Meu coração doía só de ouvi-lo contar.

- Sim, cheguei direto no Warren perguntando onde estava a Maya, iria perguntar se ela não o tinha visto por lá, mas aconteceu tudo muito rápido. Por um segundo eu achei que não chegaríamos no hospital.

- È tutta colpa mia, Andrea (É tudo minha culpa, Andrew). – Foi impossível segurar as lágrimas, só de imagina-la perder e ainda por um erro meu me fazia sentir falta de ar.

- Ma di cosa stai parlando? (Mas o que está falando?)- Andrew se levanta para me abraçar me fazendo chorar mais. - Non faro mai piu, Carina (Nunca mais repita isso, Carina).

- Se eu não tivesse saído de casa aquele dia ou se eu tivesse conseguido salvar aquela mulher e a filha dela. – Minhas lágrimas caiam como cachoeira em dia de chuva, o ar parecia que queimava. – A Maya não ia ter que estar passando por isso, ela poderia ter morrido.

- Ei, Carina! – Ele segurou meu rosto, me fazendo olha-lo mas não conseguia. Senti sua mão limpando meu rosto das lágrimas. – Respira! Isso, mais uma vez! Tudo bem chorar, mas você não pode se culpar por isso! Você fez o que todos fariam no seu lugar, honrou com teu código de ética e fez o possível para salvar essas duas vidas, não é sua culpa que elas faleceram e muito menos sua culpa o que esse homem fez! A culpa é dele e quem vai ter que pagar por isso vai ser ele. A Maya está bem, na medida do possível. Ela vai acordar e vai ficar tudo bem, o pior já passou.

In Another LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora