Capítulo 23

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Para quem achou que eu não ia voltar!!!! Voltei e com um capitulo beeeem grande! 

Gente desculpa pela demora, mas eu realmente escrevo com calma, e quando eu comecei eu tava bem apaixonadinha e eu tinha mais inspiração agora eu fui chifrada e to com ranço do amor, mas logo passa kkkkkkkkkkkkk 

Espero que vocês gostem E COMENTEM PARA EU SABER O QUE ESTÃO ACHANDO!! 

Não esqueçam de favoritar que ajudar a chegar em quem não conhece a fic aindaa, beijãooo e aproveitem! Vou tentar voltar logo!!

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Carina DeLuca POV

O quarto de hóspedes agora tinha o cheiro forte da tinta que eu passava na parede, a cor branco gelo colorindo as paredes que antes eram verdes, estava se preparando para virar o quarto da minha filha, que por sinal está na sua 27ª semana me deixando cada dia mais cansada e inchada. Os dias parecem passar cada vez mais rápido e minha ansiedade para conhece-la ficava mais forte a cada movimento que eu sentia.

- Vai pintar ou vai ficar divagando ai, hein? – Amélia me jogou a fita que ela estava colocando nos batentes da janela e porta para não sujar a madeira.

- Estava pensando que já estou quase entrando no sétimo mês, passou tão rápido, não acha? – Prendi meu cabelo com o rabicó que estava esquecido no meu pulso e voltei a pegar o rolo – Não vejo a hora de ver a carinha dela.

- Eu também não, imagina se eu te falasse há um ano atrás que você teria uma filha e solo ainda? – Amélia pegou a taça de vinho que estava no chão, e sentou descansando as costas na parede que ainda não tinha sido pintada.

- Eu iria rir da sua cara! – Fixei meu olhar na taça de vinho, morrendo de saudade e ela riu. – Você não vai ajudar?

- Já vou! – ela inclinou a taça na minha direção. – Você já sabe um nome?

- Tenho alguns em mente, mas está difícil. Acho que vou esperar ela nascer e ver qual ela reage melhor! – Nós rimos. – Mas sério, ainda não sei.

- Tem tempo ainda... – Ela finalmente deixa o copo de lado e vem me ajudar. – E a Maya?

- O que tem a Maya? – Desconversei. Nessas últimas semanas nós estávamos passando muito tempo juntas, desde a cirurgia que eu fiz naquela madrugada e do ocorrido com o marido da paciente eu tenho andado muito preocupada e com medo, sempre acho que o vejo tanto nos corredores do hospital, como na rua e ter Maya comigo me faz sentir segura, e quando ela não pode sempre do um jeito de trazer Amélia ou Andrew para perto, como agora. – Ela está no plantão, acho que se libera só à noite.

- Não desconversa! – Amélia chamou a atenção. – Você sabe o que eu to falando.

- Sim eu sei, mas não quero conversar sobre isso. – Sigo pintando a parede e com o olhar atento no que fazia. – Não quero pensar que o que temos vai acabar logo, eu realmente estou sentindo o que sempre achei que era estar apaixonada, mas ao mesmo tempo entendo que seja os hormônios e novidade de estar conhecendo alguém novo.

- Me lembra mesmo porque vocês têm que acabar? – Ela perguntou com um certo deboche característico dela.

- Você sabe... – resmungo.

- Não sei. – Nós já tínhamos conversado sobre isso algumas vezes. – Talvez você tenha mudado de ideia.

- Eu não mudarei de ideia, Maya tem a sua vida e eu tenho que cuidar dessa que está chegando.

- Qual o seu medo de estar namorando quando minha afilhada nascer? – ela deu de ombros.

- Não é medo, só não quero que a Maya se prive de viver, se nos ficarmos juntas você sabe tudo que envolveria. Eu realmente gosto dela, ela é atenciosa, carinhosa e eu morro de saudade quando ela demora para aparecer, mas ela quer uma namorada, alguém para se divertir e sair, e eu não poderei ser só namorada, vou ser mãe e não quero também acostumar minha filha com alguém e depois essa pessoa ir embora, porque você sabe que é isso que vai acontecer, eventualmente...

In Another LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora