Capítulo 43

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Feliz ano novo queridxs!!! Esse ano pretendo terminar a fic kkkkkkk enrolei muito voces ne pqp

Enfim, saude!

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Carina DeLuca POV

Um mês depois.

Meu corpo inteiro reclamava de cansaço, e apesar dos meus olhos estarem fechados ainda não estou dormindo, o choro de bolinha se misturava com a voz de Maya, ambas no banheiro, Maya estava andando pelo quarto segurando Cecília fazia cerca de 20 minutos e o choro era tão forte e barulhento que eu tinha certeza que poderiam quebrar uma taça de cristal e a única forma de parar era quando ela estava no colo de alguém que estivesse caminhando.

- Está na hora de dormir, bolinha. – A voz de Maya surgiu no quarto novamente, fazendo com que eu finalmente abrisse os olhos. – Sua mãe já está quase dormindo, eu também, falta só você.

- Quer trocar? – Eu pergunto, eram 3 horas da manhã e Maya tinha chegado ontem a noite de um turno de 48 hrs, devia estar cansada.

- Não amor, eu estava com saudade dela. – observo Maya levar o rosto até a cabecinha de bolinha e cheirar. Era impossível não me apaixonar mais pelas duas. – Daqui a pouco ela cansa, vou ir até o quarto dela e quando eu voltar ela vai estar dormindo, pode dormir também.

- Prometo tentar esperar vocês. – Eu digo, na verdade eu sabia que não iria aguentar, meu corpo estava implorando por descanso. Maya nega com a cabeça e se aproxima deixando um beijo nos meus lábios e eu aproveito e deixo um beijo em Cecí também, o choro já não tava tão mais forte e ela suspirava agora, de tanto que chorou. – Não quer guardar o choro para amanhã, filha?

Maya riu e a observo sair do quarto, ela falava algumas coisas mas eram tão baixo que com certeza era apenas para Bolinha ouvir, neguei com a cabeça e me acomodei na cama. Fazia 2 dias que bolinha havia completado 1 mês, meu pai não aguentou ficar tanto tempo longe da Itália que na segunda semana ele já tinha entrado em um avião, com pedidos que fosse para Itália logo visita-lo.

Cada dia que passava ela era um bebê diferente, aos poucos ela começava a interagir com nossas vozes e todo dia me impressionava com a força que suas evoluções mexiam comigo, as vezes quando está só nos duas em casa e eu perco a conta de quantos minutos fico a admirando me sinto a pessoa mais sortuda do mundo. Mas, em contrapartida eu estava muito cansada, mesmo que durante alguns dias dona Rosa me ajudasse com as tarefas da casa, eu passava maior parte do tempo sozinha com ela eu sentia que estava cansada o tempo inteiro. E eu estava me odiando por estar cansada, a culpa me invadia com pensamentos cruéis e eu tentava me lembrar que estava tudo bem ficar cansada, mas os malditos pensamentos ganhavam, sentia que não via Maya a muito mais de 48 horas, eu estava louca para vê-la, mas apenas jantamos juntas e antes que ela terminasse de lavar a louça eu já estava dormindo no sofá e ela precisou me acordar para virmos para a cama, e agora já era a segunda vez que acordávamos com o choro de Cecília, e ela prontamente a colocou para dormir da primeira como estava fazendo agora e eu não conseguia nem manter meus olhos acordados para espera-la para voltar a dormir. Eu que devia estar fora da cama ninando a Bolinha.

Sinto o braço de Maya me abraçar e ela deixa um beijo no meu pescoço.

- Boa noite, amor!

E foi a última coisa que escutei antes de voltar para o sono.

[...]

O calor me despertou, acordei passando a mão no meu corpo suado e resmunguei, tateando a cama para encontrar Maya, mas ao mesmo tempo que não encontro seu corpo a claridade que invadiu minha visão me fez levantar rápido da cama, o relógio na cabeceira marcava 8 horas, e procurei Cecí encontrando o berço vazio.

In Another LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora