Capítulo 34

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Oi queridxss, voltei! hihihihi

Não esqueçam de comentar, quero saber o que vocês estão achando!

Boa leitura!!

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Maya Bishop POV

Carina ainda deixava algumas lágrimas caírem, mas os soluços não se faziam mais presentes, meu braço escorregava e subia nas suas costas em uma tentativa de acalma-la. Meus pensamentos não pararam um segundo, tentando entender o que estava acontecendo.

- Eu falei com Owen. – Ela disse baixo, fungando logo em seguida e antes que eu pudesse falar algo ou que minha mente viajasse nos piores cenários ela seguiu. – Contei sobre a bolinha.

O medo do que isso significava, mais todos os sinais de que algo estava errado pelo comportamento de Carina fez com que um frio subisse por minha barriga. Owen agora faria parte da vida de Bolinha e eu não podia ignorar o sentimento negativo que isso me passava.

- Como foi? Por isso que está tão pensativa? – Me permiti questionar apenas isso, o silêncio que ficou por uns segundos me fez olhar para seu rosto apenas para confirmar que as lágrimas ainda escorriam.

- Foi horrível. – ela me apertou mais. – Eu entrei em contato com uma advogada antes de falar com ele, queria ter certeza que se vamos ter algo nada vai ficar no nosso caminho, não quero nada pendente. E assim que ele pode veio aqui no hospital insinuar que a Bolinha pode ser filha de qualquer outra pessoa e que ele não quer contato com ela.

- Filho da puta. – não contive a raiva, ele infelizmente era o pai da Bolinha, e escolheu não fazer parte da vida de uma vida que ele contribuiu para ser feita. – E agora? Ele abriu mão de qualquer direito sobre ela?

- Sim, bom, minha advogada vai ficar responsável pelos documentos para ele abdicar da paternidade junto de uma medida protetiva. Ele expressou que não queria vínculos com ela, espero que ele assine tudo e nos deixe em paz, mas ele pode não assinar e complicar com tudo. – Ela voltou a sentar, passou a mão no rosto para limpar as lágrimas. – Eu espero que ele cumpra com a palavra uma vez na vida.

- Espera... Medida protetiva? – Perguntei confusa, medida protetiva é diferente de abdicar de paternidade.

- A gente acabou discutindo e ele se exaltou. – ela disse, desviando nossos olhos. – Eu não quero ele próximo a Bolinha nunca mais e enquanto ela tiver segura aqui dentro a forma de evitar é fazendo com que ele não se aproxime de mim também.

- Se exaltou como? – Puxei seu corpo, para que ela me abraçasse de novo. – Ele te agrediu, Carina?

O silêncio que seguiu após a pergunta apenas confirmou, e sinceramente não me interessava se ele tinha segurado o braço dela com mais firmeza ou feito algo pior, a raiva era gigante da mesma forma.

- Eu não acredito. – sentia meu coração palpitar de raiva. – Estou sentindo tanta raiva que não sei se é seguro.

- Por favor, não vamos lidar com raiva agora, eu to cansada desse sentimento. – ela pediu, me olhando. – Eu sei que você está preocupada também, vamos ficar com esse sentimento.

- Sim, tudo bem, vamos ignorar a raiva um pouco. – passei minha mão pelo seu rosto e ela deitou a bochecha na minha mão, me fazendo amolecer. – Como você está com tudo isso?

- Apesar de eu estar uma bomba de sentimentos barra hormônios, eu estou tentando focar no positivo. – ela suspira. – Era o que eu queria, queria ele longe dela, queria que de forma alguma ele fosse o pai ou responsável por ela, e bom, ele abriu mão disso, mesmo que da forma mais horrorosa possível. Os sentimentos ruins vão passar, mas isso não. Agora espero lidar com isso só daqui no mínimo 18 anos quando a Bolinha questionar algo e eu não puder mais enrola-la.

In Another LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora