Capítulo 48

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nem vocês acreditam que tem tanto capitulo em tão pouco tempo kkkkkkkkkk

Não esqueçam de favoritas e de comentar ehehheh

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Carina DeLuca POV

Eu estava saindo da sala da Dra. Bailey quando meu celular sinalizou uma mensagem, visualizei Bambina na tela do celular e imaginei que ela estaria me dizendo que estava na minha sala ou que tinha ido buscar Cecí, mas meu coração afundou no peito quando a mensagem se materializou na tela do meu celular.

"Desculpa, mas eu realmente preciso ir até a estação antes de ir em casa. Amo vocês." – Bambina, 12:10

Frustração era o sentimento que consumia meu corpo, não tinha 20 minutos que Maya estava quebrada no meio da minha sala, e mesmo assim ela insistia em voltar para onde ela tem fugido de mim, eu não queria criar paranoias na minha cabeça, mas ficava difícil. Bufei guardando o celular e indo até minha sala buscar minhas coisas, o tempo que fiquei em cirurgia foi o tempo que a emergência conseguiu se organizar, infelizmente minha paciente iria receber uma péssima notícia quando acordasse e eu não estaria aqui para ver, o que mentalmente eu agradeci.

- Oi filha! – Seus passos desengonçados tentaram me alcançar e eu a peguei antes que sua bunda encontrasse o chão, seu cheirinho me invadindo e eu fechei os olhos enquanto a abraçava, grata por ela estar bem. – Você se comportou?

- Olá, Dr. DeLuca. – a funcionária da creche me cumprimentou, eu havia largado bolinha aqui ontem à tardinha e tinha passado na hora que ela dormia para lhe dar boa noite mas ela já estava dormindo, então não a via desde quando entrei no plantão. – Ela dormiu a noite toda e acordou hoje e fez a rotina normal.

- Você pode me chamar de Carina, querida! – Agradeci pelo cuidado com bolinha e nos despedimos.

- Vamos para casa, filha? – Caminhávamos em direção a saída. – Hoje vamos ter o dia livre.

- Mama! – ela exclamou alto, apontando para o carro. – Mama!

Eu sabia que ela estava se referindo a Maya, o que me fez ficar mais frustrada ainda.

- A mamãe Maya vai nos encontrar depois, bolinha. – Abri a porta traseira a acomodando na sua cadeirinha. Ela odiava ficar na cadeirinha, mas assim que o carro começava a andar ela se acalmava. – Você vai ser uma boa garota e vai deixar a mama prender seu cinto, né?

- Não! – Ela falou alto, mas assim que viu meu olhar deu uma risada.

Ela já falava algumas coisas, como mama, "foid" chamando o cachorro, que era do tamanho dela, e conseguia falar vovó para chamar Kate, as outras coisas que ela falava eu fingia que entendia.

O caminho até em casa foi preenchido por músicas infantis e por mais frustrada que eu estivesse com Maya, consegui focar na estrada e em bolinha pelo retrovisor, o dia havia sido um inferno e eu era grata demais por poder estar voltando para casa com a minha filha sã e salva na sua cadeirinha.

- Nós vamos tomar banho e almoçar, ta bem? – Falei com ela enquanto entravamos em casa, Ford vindo em nossa direção como rabo abanando e foi impossível de evitar o acidente, Bolinha estava começando a dar seus primeiros passos, mas Ford fazia questão de derruba-la sempre arrancando um riso da pequena. – Calma, garotão!

- Olá dona Carina! – Rosa apareceu no meu campo de visão, seu olhar indo direto em Bolinha. – Como foram as coisas no hospital? Não para de dar notícias sobre o que aconteceu na escola, que dia terrível.

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