Capítulo 36

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Oi gente hehehe nem eu acredito que voltei, mas voltei!

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Carina DeLuca P.O.V

- E eu seria a namorada mais idiota do mundo se não te afirmasse com todas as letras o quanto eu sou sortuda, mas principalmente o quanto eu te amo, Maya Bishop. – Finalmente juntei nossos lábios e no mesmo instante Maya retribuiu o beijo.

- Eu te amo, Carina! – Ela nos afastou apenas o suficiente para conseguir falar, nossos olhos quase se fundindo um no outro fazia com que aquele frio na barriga que ela tinha o costume de despertar aparecesse. – E eu que sou sortuda em ter vocês!

- Acho que isso nos torna um trio de sortudas então! – Acrescentei com humor fazendo com que ela sorriso e concordasse, e então finalmente tirei o risoto do fogo para jantarmos. - Escolhi girassol junto das rosas, para te lembrar que você é luz pra mim, bambina!

Maya estendeu a mão até as flores e as levou até o rosto para conseguir cheira-las, seus olhos fechara e foi como se tivesse me apaixonado mais um pouco.

- Obrigada, amor! – Ela me puxou para perto, enrolando seu braço no meu pescoço. – Prometo que a gente vai ser muito feliz, obrigada por dar uma chance pra mim, pra nós.

- Eu não ia conseguir deixar você escapar, Capitã!- selei nossos lábios. – Mas agora, nós realmente precisamos jantar a Cecí está reclamando e eu consigo sentir cada chute direto nas minhas costelas.

- Que garota! – Ela soltou o buquê e puxou a cadeira para que eu sentasse e assim fiz.

Maya fez questão de elogiar a cada garfada, e eu não conseguia tirar o sorriso do meu rosto, apesar de já termos jantado inúmeras vezes antes, nunca tínhamos jantado como namoradas oficiais e muito menos depois de declarações, Maya me fazia sentir tantas coisas ao mesmo tempo que por alguns segundos parecia ser demais, mas ao mesmo tempo ela era calmaria e pela primeira vez, em 36 anos eu conseguia identificar e sentir amor sem sentir medo, insegurança ou sentir necessidade de suprir algo que não seria possível, aos poucos Maya Bishop foi me apresentando um amor que duvidei que existisse. Eu poderia explodir de tanta felicidade que estava sentindo nesse momento, com a quase chegada da Cecília e com o caminho que eu e Maya estávamos construindo.

- Eu preciso te contar uma coisa. – A voz de Maya chama minha atenção, estávamos na cozinha lavando as coisas, ela na verdade e eu apenas olhando. – Minha mãe sabe sobre a gente.

- Que? – Dona Kate se fazia cada vez mais presente nos meus dias, e eu me sentia culpada de estar escondendo algo dela pois era inevitável não sentir o carinho que ela tinha por mim e pela Bolinha. – Não acredito, Maya! Desde quando?

- Desde antes do restaurante. Foi ela que disse para eu não ter medo de falar contigo sobre o que eu estava sentindo. – Ela me olhou culpada. Isso já fazia um mês. – Desculpa não ter te contado antes. Ela meio que já desconfiava.

- Não acredito! Ela deve achar que eu sou uma mentirosa! – Maya riu, me fazendo rir também.

- Não acha não, ela entende que a gente quis guardar para nós, apesar de todos saberem menos ela! – ela secou as mãos e se aproximou de mim. – Eu também queria não ter contado, mas eu estava ficando louca se não falasse sobre com alguém. Desculpa não ter contado antes.

- Ta desculpada, bambina! – Selei nossos lábios. – Ela aprova nossa relação então?

- Sim, você sabe que Dona Kate te adora. – Eu sabia que isso era verdade, mas uma coisa é adorar a amiga da sua filha e outra coisa era adorar sua filha entrando em um relacionamento com uma mulher grávida, mas eu sabia que isso era uma insegurança minha e Maya já tinha me provado que isso não era um problema para ela. – Que foi? No que está pensando?

In Another LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora